A
apostasia é algo muito sério. Entre os apóstatas mais notáveis do período
bíblico estão o rei Acaz (2Cr 29.19), o rei Manassés (2Cr 33.19), Demas (2Tm
4.10), Himeneu e Alexandre (1Tm 1.19-20).
Há
muitas razões para a apostasia. Uma delas é a força destruidora da perseguição
religiosa.
As
ameaças, a tortura, a prisão e o martírio têm feito alguns cristãos renunciarem
a fé.
Às
vezes apenas "da boca para fora", mas não no íntimo.
O
relaxamento moral progressivo, por sua vez, pode descambar na apostasia.
Daí
a exortação: "Se continuarmos a pecar de propósito, depois de conhecer a
verdade, já não há mais sacrifício que possa tirar os nossos pecados" (Hb
10.26). A intensificação dos poderes demoníacos, por meio de falsos profetas,
falsos mestres, falsos cristãos e falsos milagres, pode roubar a fé de muitos.
O
Apocalipse diz que todos ficarão maravilhados com a cura da besta que havia
sido golpeada mortalmente e, então, se porão ao lado dela (Ap 13.3).
É
difícil, mas pode acontecer que o apóstata venha a se arrepender e volte para o
aprisco.
Pela
instrumentalidade dos profetas, Deus se dirige às gerações apóstatas de maneira
comovente.
Às
vezes, Ele recorda os bons tempos anteriores à apostasia:
"Eu
me lembro bem de como você procurava me agradar e demonstrar o seu amor, como
uma jovem noiva, [e quando] me seguia fielmente, através do deserto onde planta
nenhuma podia nascer"(Jr
2.2)
Outras
vezes, Ele reclama com ternura:
"O
meu povo cometeu dois pecados: Eles abandonaram a mim, a fonte de água fresca,
e cavaram cisternas, cisternas rachadas que deixam vazar a água da chuva" (Jr 2.13)
Quando
convém, Ele fala mais energicamente e faz promessas de renovo:
"Venham
cá, vamos discutir este assunto [pois] os seus pecados os deixaram manchados de
vermelho, manchados de vermelho escuro; mas Eu os lavarei, e vocês ficarão
brancos como a neve, brancos como a lã" (Is 1.18).
A
evangelização pretende alcançar os que nunca ouviram o anúncio das boas-novas.
A
re evangelização, por sua vez, quer alcançar aqueles que saíram do meio de nós,
mas, a rigor, ainda não eram dos nossos (1Jo 2.19).
É
possível que "com laços de amor e de bondade" (Os 11.4) Deus
os traga de volta!
Fonte:
Ultimato
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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