O
Evangelho nos primeiros séculos reivindicava um modo transformador de vida.
Era
a santidade retirada do nível apenas teológico e trazida para a realidade mais
simples, diária e prática de cada dia.
Quando
estas verdades atingiam as multidões, então o milagre começava a acontecer:
Homens
ricos paravam de roubar para devolver até quatro vezes mais aos que haviam
defraudado;
Mulheres
adúlteras largavam suas vidas de promiscuidade e transformavam-se
instantaneamente em testemunhas;
Pescadores
deixavam suas redes para seguir um carpinteiro de Nazaré;
Muitos
vendiam tudo o que tinham para distribuírem entre os que nada possuíam;
Milhares
morriam crucificados, queimados, degolados ou serrados ao meio por se recusarem
a negar o seu Senhor, ao qual nunca haviam visto face a face.
Enfim,
perseguidores se transformavam em perseguidos, lançando-se à morte para
espalhar a verdade de salvação aos gentios.
A
santidade de vida fazia com que todos os cristãos se dispusessem a abandonar
tudo, se necessário fosse, e a repudiar a própria família, se exigido fosse.
Esqueciam
até da própria vida, se isso lhes fosse demandado, tão somente para encher a
terra da glória do Senhor.
O
objetivo existencial de Jesus, neste transitório ciclo de vida que temos no
mundo, é levar-nos a orar como o salmista:
"Cria
em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável
".
A
glória de Deus se manifestará de forma especial através do caráter do cristão,
e não de sua provisória reputação.
Ronaldo
Lidório
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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