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domingo, 3 de junho de 2012

O TRADUTOR DE DEUS


A relação de Jesus com Deus era muito mais profunda do que um encontro diário. Nosso Salvador sempre estava consciente da presença de seu Pai. Ouça suas palavras:

"Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente" (João 5:19, ACF).

"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo" (João 5:30, ACF).

"Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim" (João 14:11, ACF).

Fica claro que Jesus não agia a menos que visse o Pai agir. Não julgava senão quando ouvia o Pai julgar. Nenhum ato ou obra acontecia sem a direção do Pai. Suas palavras soam como as de um tradutor.

Houve algumas poucas ocasiões no Brasil em que servi como tradutor-intérprete a um pregador que falava em inglês. O homem estava de frente ao público com sua mensagem. Eu estava ao seu lado, equipado com o idioma. Meu trabalho era apresentar aos ouvintes sua história. Fazia o melhor que podia para que suas palavras fluíssem através de mim. Não tinha liberdade para embelezar ou subtrair. Quando o pregador fazia um gesto, eu também o fazia. Quando aumentava o volume, eu também o aumentava. Quando ficava quieto, eu também.

Quando Jesus andou nesta terra, sempre estava "traduzindo" a Deus. Quando Deus falava mais forte, Jesus falava mais forte. Quando Deus fazia algum gesto, Jesus fazia-o também. Ele estava tão sincronizado com o Pai que pôde declarar: "(Eu) estou no Pai, e o Pai em mim" (João 14:11, ACF). Era como se ouvisse uma voz que os outros não podiam ouvir.

Presenciei algo similar num avião. Ouvia vez após outra, explosões de gargalhadas. O vôo era turbulento e agitado, e não havia razão alguma para o humor. Mas alguém atrás de mim morria de rir. Ninguém mais, somente ele. Finalmente me virei para ver o que era tão engraçado. Tinha fones de ouvidos, e evidentemente estava ouvindo alguma comédia. Mas como nós não podíamos ouvir o que ele estava escutando, agíamos de forma diferente.

O mesmo acontecia com Jesus. Como Ele podia ouvir o que outros não podiam, agia em forma diferente à deles.

Lembra quando todo mundo estava preocupado pelo homem que tinha nascido cego? Jesus não. De alguma maneira, Ele sabia que a cegueira revelaria o poder de Deus (João 9:3).

Lembra quando todo mundo estava aflito pela doença de Lázaro? Jesus não. Em vez de acudir apressadamente ao lado da cama de seu amigo, disse: "Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela" (João 11:4, ACF).

Foi como se Jesus pudesse ouvir o que ninguém mais podia. Que relação pode ser mais íntima que aquela? Jesus tinha uma comunhão ininterrupta com seu Pai.

Você acha que o Pai deseja o mesmo para nós? Absolutamente sim.


Paulo diz que fomos predestinados para sermos "conforme à imagem de seu Filho" (Romanos 8:29, ACF).

Permita-me lembrar que: Deus o ama tal como você é, porém recusa-se a deixá-lo assim. Ele quer que você seja como Jesus. Deus deseja ter com você a mesma intimidade permanente que tinha com seu Filho.

Extraído do Livro Simplesmente Como Jesus de Max Lucado

Por Litrazini

Graça e Paz


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