HÁ SEMELHANÇAS entre o julgamento dos homens e o
julgamento de Deus, no que concerne às penalidades pelos crimes cometidos. Para
tal, as circunstâncias atenuantes e agravantes são levadas em consideração.
Um homicida, por
exemplo, pode ter sua pena agravada,
(1) se houve ocultação do cadáver;
(2) se o crime foi praticado com requintes de
crueldade, que o classifica como crime hediondo;
(3) se houve premeditação;
(4) se o assassino tem antecedentes criminais; e assim
por diante.
A pena será atenuada,
(1) se não houve intenção de matar;
(2) se o crime se deu por motivos passionais;
(3) se o réu sofre algum tipo de doença mental;
(4) se praticado em legítima defesa;
(5) se o agente for menor de 21 anos e maior de 70;
(6) ter confessado espontaneamente, e outras
“Dosimetria da
pena” é o cálculo do castigo prescrito a autores de qualquer tipo de
delito, e dá-se depois de concluído o processo condenatório.
Tais atenuantes
e agravantes também estão presentes nos juízos de Deus. Vejamos:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0IRpZkGis2eSTgVVxHRBPydJzW1YVHNgusSkBZJz3XMwH9SZukgfxsxVIKVgeobARQFPMhcrvxQzHfsD-h1KOyYq4ySLlhhlvsdYsuqX-2BQ9RJj6A0NA7l0UBdQORH84V5gbGkVQpoOL/s320/Balan%C3%A7a+779429348_n.jpg)
Aqui temos o agravamento da pena em função de o agente ter conhecimento pleno da lei de Deus.
“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (2 Pe 2.20).
Há uma punição maior para os que possuem maus antecedentes, que são contumazes na desobediência às leis do Senhor.
“E o servo que soube da vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites” (Lc 12.47).
“Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos açoites será castigado...”(Lc 12.48).
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações. Por isso, sofrereis mais rigoroso juízo” (Mt 23.14).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMvJzlFpuhz0vz-wmX2ysu8oFS0-bKIuSiozz5rubpd5qDpIMuD4xy6EoCwsx3LOqILdhK65qU57rhS8FjpDqNJlUyHDDZ0ek4SIpfIospbHP2bsOLzVxMoNVNlZMFvh2T4OVgAf-bHHDE/s320/porta+6.jpg)
Os quatro últimos casos acima revelam que no julgamento divino há diferentes
graus de castigo.
Tal como acontece no julgamento dos homens, a dimensão do castigo, no plano
divino, é diretamente proporcional à dimensão do pecado cometido, observados os
atenuantes e agravantes, acima explicitados. Todavia, a aplicação do castigo
divino reveste-se, como não poderia deixar de ser, de perfeição absoluta.
Pr. Airton Evangelista da Costa
Por Litrazini
Graça e Paz
Justo o que eu procurava sobre dosimetria. Muito obrigada
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