“Quando
vocês fizeram uma destas coisas a alguém negligenciado ou ignorado, era eu –
vocês o fizeram a mim”.(Mt. 25.40) (MSG)
Há muitas razões para
ajudar os necessitados.
“A benevolência é um
bem para o mundo”.
“Todos nós flutuamos
no mesmo oceano. Quando a maré sobe, ela beneficia a todos”.
“Livrar alguém da
pobreza é liberar o potencial dessa pessoa como um pesquisador, professor ou
médico”.
“Quando diminuímos a pobreza
e a doença, reduzimos a guerra e as atrocidades. Pessoas saudáveis e
felizes não ferem umas às outras”.
A compaixão tem uma
dúzia de defesas. Mas para os cristãos, nenhuma é superior a esta: quando
amamos os necessitados, estamos amando Jesus. É um mistério além da
ciência, uma verdade além da estatística. Mas é uma mensagem
que Jesus deixou clara como cristal: quando nós os amamos, nós o amamos.
Este é o tema do seu
último sermão. A mensagem que ele deixou por último. Ele deve querer
este ponto carimbado em nossa mente. Ele descreveu a cena do juízo final. O
último dia, o grande Dia do Juízo. Nesse dia Jesus emitirá uma ordem
irresistível. Todos virão. De navios naufragados e de cemitérios esquecidos,
eles virão. De túmulos reais e de campos de batalha cobertos de grama, eles
virão. De Abel, o primeiro a morrer, à pessoa sendo enterrada no momento em que
Jesus chamar, todos os seres humanos da história estarão presentes.
Todos os anjos
estarão presentes. Todo o universo celestial testemunhará o evento. O desfecho
surpreendente. Em algum momento Jesus “separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos
bodes” (Mt. 25.32). Os pastores fazem isto. Eles andam pelo
rebanho e, um a um, com o uso de uma vara conduzem os bodes em uma direção e as
ovelhas em outra. Gráfico, este pensamento do Bom Pastor percorrendo o rebanho
da humanidade. Você. Eu. Nossos pais e filhos. “Max, vá por aqui”. “Ronaldo,
lá”. “Maria, deste lado”.

O que determina sua escolha? Como Jesus separa as pessoas?
Jesus dá a resposta.
Aqueles à direita, as ovelhas, serão aqueles que o alimentaram quando ele
estava com fome, que o trouxeram água quando ele estava com sede, que lhe deram
hospedagem quando ele estava solitário, roupa quando ele estava nu e consolo
quando ele estava doente ou preso. A marca do salvo é a sua preocupação com os
necessitados. A compaixão não os salva – ou nós. A salvação é a obra de Cristo.
A compaixão é consequência da salvação.
As ovelhas
responderão com uma pergunta sincera: quando? Quando nós o alimentamos,
visitamos, vestimos ou consolamos (versículos 34-39)?
Jesus relatará, um a
um, todos os atos de bondade. Cada ação feita para melhorar a situação de
outra pessoa. Mesmo as menores. Na verdade, todas elas parecem pequenas. Dar
água. Oferecer comida. Compartilhar roupa. As obras de misericórdia são ações
simples. E ainda assim, nestas simples ações nós servimos Jesus. Espantosa é
esta verdade: nós servimos Cristo servindo as pessoas necessitadas.
Algumas delas moram
em nossa vizinhança; outras moram nas selvas onde você não consegue entrar e
têm nomes que você não consegue pronunciar. Algumas delas brincam
em favelas de papelão ou vendem sexo em uma rua movimentada. Algumas delas
caminham por três horas para conseguir água ou esperam o dia inteiro por uma
dose de penicilina. Algumas delas trouxeram suas aflições para si mesmas e
outras herdaram a confusão dos seus pais.
Nenhum de nós pode
ajudar todas as pessoas. Mas todos nós podemos ajudar alguém. E quando as
ajudamos, nós servimos Jesus. Quem gostaria de perder uma chance de fazer
isso?
“Então o Rei dirá aos
que estiverem à sua direita: "Venham,
vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham
e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo.
Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram
água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me
vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar” (Mt. 25.34-46) (NTLH).
Senhor, onde eu o vi
ontem... e não o reconheci? Onde eu o encontrarei hoje... e falharei em o
identificar adequadamente? Meu Pai, dê-me olhos para ver, um coração para
responder e mãos e pés para servi-lo em qualquer lugar que o senhor me
encontrar! Transforme-me, Senhor, pelo seu Espírito em um servo de Cristo, que
se alegra em atender as necessidades dos que estão ao meu redor. Faça de mim um
letreiro da sua graça, um anúncio vivo das riquezas da sua compaixão. Eu almejo
ouvi-lo dizer para mim um dia, “Muito
bem, servo bom e fiel”. E eu oro para que hoje eu seja esse servo fiel que
faz bem ao fazer o bem. Em nome de Jesus eu oro, amém.
Autor: Pr. Max
Lucado
Por Litrazini:
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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