“Porque isto é
o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados, o
sangue que garante a aliança feita por Deus com o seu povo” (Mt 26.28,
NTLH).
A Páscoa, comemorada pelos judeus, significa
passagem. É
realizada com o objetivo de fazer o povo recordar a libertação da escravidão
egípcia e também a libertação da escravidão do pecado.
Na antiga Páscoa judaica, antes da Festa dos Pães
Asmos, as famílias removiam de sua casa todo o fermento ou os alimentos e
bebidas fermentados. De
acordo com o ensino bíblico, o fermento e tudo o que era preparado com ele
simbolizavam o pecado.
Hoje, nossa Páscoa é representada pela
Ceia do Senhor, uma das principais ordenanças da Igreja. Nessa festa,
celebramos a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, pois o cordeiro que era
sacrificado na festa da Páscoa dos judeus apontava para o sacrifício de Cristo,
o único Cordeiro que tira o pecado do mundo.
Cristo é a nossa Páscoa, aquele que nos propiciou a
passagem da morte — vida de pecado, engano, mentira, inveja, orgulho, miséria,
rivalidade, ressentimento, ódio, maldade e escravidão — para a vida. Por meio de Sua
ressureição, Ele nos garantiu o direito à vida eterna e plena.
Quando o aceitamos, reconhecemos a
importância e o significado de Seu sacrifício na cruz do Calvário e o
confessamos como nosso Senhor, tornando-nos novas criaturas. Ele é o nosso
caminho, a nossa Páscoa. Deus, por intermédio de Seu Filho, livrou-nos do
domínio da morte e do pecado e concedeu-nos uma vida plena e saudável. Como
Jesus mesmo disse: Eu vim para que
tenham vida e a tenham com abundância (Jo 10.10b).
Quando participamos da Ceia do Senhor, proclamamos ao
mundo nossa fé no sacrifício expiatório de Cristo e em Sua segunda vinda. É o momento em que
reconhecemos o quanto éramos e estávamos escravizados pelo pecado e pelo mundo,
assim como o quanto necessitávamos de um Salvador, Jesus Cristo.
Pelo grandioso ato de amor de morrer
por nós, Jesus se fez maldição em nosso lugar, presenteando-nos com a vida
eterna e com o fortalecimento de nossa fé. A Sua oferta nos permitiu uma vida
na qual o triunfo, o amor, a criatividade, a fecundidade e a crença na
ressurreição eterna nos possibilitem viver a ressurreição do amor, da graça, da
paz, da unção, da unidade, da alegria, da esperança, da comunhão e da fé em
nossos relacionamentos.
Que você sempre comemore com sua
família e em sua igreja essa ordenança tão especial e importante para nossa
vida espiritual e física, pois, quando participamos da Ceia do Senhor, somos
purificados e curados no corpo, na alma e no espírito.
Um grande abraço.
Dra. Elizete Malafaia
Por Litrazini
Graça e Paz
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