“E, todavia,
dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus
caminhos.”
(Jó.21.14)
Os dias estão se passando, as coisas acontecendo, e
nos, vamos levando a vida, muitas das vezes extremamente preocupados que a vida
venha nos levar, talvez, seja porque no profundo do nosso intimo não tenhamos
certeza para onde iremos. Tanto
quanto, passa as nuvens nos ares somos nós, alguns dias são leves, outros com
densas nuvens, outros ainda carregados com as tempestades, amanhece, anoitece,
estudamos, trabalhamos, fazemos planos, almejamos isto, galgamos aquilo,
buscamos estabilidade, projetamos riquezas, amontoamos desejos só para nos
satisfazer.
Vivemos uma vida entrelaçados com o mundo, com o que
ele pode nos proporcionar nos ajustes aqui na terra e ainda querendo acordar
com Deus. Buscamos estabilidade financeira de tamanha forma, como se ter
dinheiro fosse o maior bem que pudesse existir, esquecemo-nos dos conceitos
cristãos, dos valores morais e étnicos, da verdadeira adoração, da fé intransponível.
Valorizamos muito a criatura, colocamos o Criador numa
caixa como está Aladim na lâmpada, quando queremos alguma coisa e só bater na
palma da mão e Ele têm que aparecer para satisfazer os nossos desejos.
Jesus Cristo virou um serviçal, se pedirmos algo, e
se, Ele não trouxer, achamos que o erro é Dele, Ele têm que fazer o que
queremos, caso contrario Ele é quem não presta. Muitos, banham-se em banheiras
perfumadas pela carnificina do mundo e dizem que tem o cheiro de Cristo. Parece que
Cristo virou rio poluído, porque o cheiro que sai destes mostra a podridão que
esta em seu coração.
Ter, poder, fazer, virou o mais desejado até por muitos que são
escolhidos.
Se analisarmos minuciosamente quantos
deuses nós temos? Será que não fazemos do dinheiro, da fama, do poder, do eu,
do nosso bem amado “deuses”? Quantas vezes lutamos desesperadamente por essas
coisas e esquecemo-nos da grandeza de Deus? Quantas vezes já nos curvamos
diante das beldades do mundo? Quantas vezes trocamos as bênçãos de Deus pelos
banquetes das trevas? Quantas vezes abrimos mãos de falar do evangelho por não
haver aplausos? Quantas vezes recursamos adorar a Deus por não haver holofote?
Quantas vezes recusarmos o ide porque o lucro não é propicio? Quantos não
estão infiltrados entre o povo de Deus no intuito de se dar bem? E quantos se vestem com uma
capa para não ser percebida as suas vestes manchadas do pecado? Quantos usam
uma pintura sintética para que as aguas da verdade não retirem sua falsa
beleza?
Muitos dizem eu adoro a Deus, mais o que é Deus? Quem é ele, de fatos
sabemos o significado de Deus, entendemos seus feitos, cremos realmente que ele
existe, somos de verdade Dele?
Quando dizemos a palavra Deus, nossa consciência tem
que raciocinar que é porque vemos neste Ser o sobrenatural, superioridade
incomparável, divindade única, deidade, isto é, conjunto de forças e/ou
intenções que se materializam em uma divindade. Fonte de tudo que é divino, um ser
onisciente, onipresente, onipotente, alguém benevolente com bondade inigualável,
criador universal, soberania inquestionável, sapiência suprema, poder
inabalável, amor incondicional, Ser inatingível, inquestionável em seu querer e
fazer. Então, reconhecemos que, Este, merece a nossa reverencia, pois vimos
Nele algo que não existe em nenhum outro ser. Denotamos o, Como Deus, ao
reconhecermos isto então, O Adoramos.
Um
Ser tão esplêndido assim tem condições de morar dentro de nós?
Se, somos Dele, precisamos que Ele habitar em nós, No
qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.
(Ef.2.22), Não há meio termo no reino de Deus, ou somos Dele ou não.
Só existe um único Deus em todo o universo
Monoteísmo, só Deus/Yahvéh, criador de todas as coisas que existe, Levantai ao
alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas; foi aquele que faz sair o
exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por
causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas
faltará.(Is. 40.26) Deus é, quem chama
as coisas que não são como se já fossem.(Rm. 4.17) Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas
(Lc.12.31).
Como pois podemos dizer que conhecemos este Deus se
queremos primeiro as outras coisas e o reino Dele vem depois? Não há uma inversão de valores
e crença nisto?
Servir a Deus é seguir a sua palavra viver o seu
reino, sem se preocupar com as coisas da terra, pois aquele que adora a Deus
verdadeiramente sabe que, Fui moço, e agora
sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.
(Sl.37.25), Não se engane, procure conhecer a Deus, então você verá que, não
existe riqueza maior!
Pastora Elza Carvalho
Por Litrazini
Graça e Paz
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