“Vós sois o
sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais
presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (Mt. 5.13)
Suponhamos que fôssemos convidados para um grande banquete, e se, nos
fosse posta uma mesa maravilhosa com todos os tipos de manjares, e, se fosse nós
mesmos a nos servirmos, certamente a cada um de nós iría escolher as comidas
mais saborosas, aquelas que os nossos olhos olhassem, e, o nosso apetite
desejasse. Se, ali houvesse algum tipo de comida que já tivéssemos degustado, e
que gostamos, logo, seria um dos primeiros itens a compor nosso prato. Se
também, houvesse outra que, apesar de ainda não termos experimentado mais que,
simpaticamente ficamos satisfeitos com sua aparência, com certeza iríamos
colocar um pouco, tudo no ensejo de saber qual é o seu sabor, justamente
porque, novidade provoca sedução.
Porém, apesar de todas essas delicias ao nosso alcance, após todo o
trabalho de nos deslocarmos dos nossos lugares, competir com outros para nos apossar
dos nossos alimentos favoritos, e quando, nos assentarmos pronto para ingerir,
imaginando estar ali algo que irá satisfazer nosso desejo faminto, se quando,
trouxermos a primeira garfada a nossa boca, tivermos a insatisfação em saber
que o cozinheiro esqueceu-se de colocar o fundamental, o precioso Sal,
automaticamente, o nosso paladar irá reprovar o que viu tão belo os nossos
olhos.
Logo, iremos ter plena convicção que, toda àquela estonteante beleza que
estava ao nosso alcance, não passou de algo insosso; alguns, certamente vão
comer um pouquinho, só para não perder a viagem, mais creio que, a maioria irá
solicitar o sal, ou então, tudo aquilo que, antes era fascinante, passará a ser
alvo de comentário destrutivo.
O sal nada mais é que, o conteúdo principal na comida, sem ele, nada tem
o mesmo sabor, pois, pode faltar qualquer outro ingrediente, menos o sal.
Este mundo é uma grande mesa, onde há de tudo, coisas apreciáveis e
coisas detestáveis; gostosas ao paladar
mais amargo para o estômago, coisas que aparentemente são desejáveis, mais que,
no final são mortíferas. Coisas doces mais que atrai pragas, salgadas que
aumenta compulsivamente a pressão, azedas que causa ranger nos dentes.
Vale lembrar que, em todo banquete oferecido pelo mundo, apesar de toda
sua beleza e sedução, na maioria, se você experimentar irá ver a morte na
panela. Assim deram de comer para os
homens. E sucedeu que, comendo eles
daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus há morte na panela. Não
puderam comer.(2Re.4.40).
Óbvio que, as escolhas são suas, você pode até comer de tudo, se
satisfazer como queira, mergulhar na abastança à vontade, saciar-se dos
manjares oferecido; mais pode ter plena certeza que, lá na frente a morte te
espera, Porque o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso
Senhor. (Rm 6.23)
Então, o que o Senhor Jesus está dizendo neste versículo é que,
precisamos ser a dose certa que dá sentido a este mundo, nem mais, nem menos,
estarmos na medida certa de Deus, sermos o sal desta terra, pois, este é o item
essencial para transformar, para mudar, para dar sabor a toda comida
contaminada que está mercê no mundo, e que, muitas vezes, somos seduzidos a nos
servir. Os
pratos oferecidos podem até ser bonitos, atrativos, mais é insípido, não trará
gosto para o nosso viver, podendo até causar diarreia na alma.
Jesus
é o cozinheiro que dá o toque especial, nos, portanto, precisamos ser o Sal e
permitir que Ele espalhe entre seus dedos nossas vidas de tal forma que, apenas
centelha de nós deem um sabor especial a tudo em nossa volta.
Não importa se somos pessoas belos, educados, sabios, até com
princípios, mais se não houver em nossas vidas o toque deste cozinheiro não
seremos o verdadeiro Sal.Podemos até ser qualquer outro ingrediente, mais que
poderá ser substituído, nunca o fundamental.
Ainda que sejamos uma pessoa integra, e façamos atos bons, sem Jesus, nossas
vidas continuam sem sabor.
Precisamos de Deus, fazer a diferença, tomarmo-nos essencial neste
mundo. Sermos
o verdadeiro sal e deixar que a marca do cozinheiro seja vista e fluída através
das nossas vidas.
Pra
Elza Carvalho
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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