Uma das palavras mais populares do vocabulário dos adolescentes é amor. Porém poucos adolescentes
realmente sabem o que é amor de verdade. Muitos confundem amor com lascívia,
desejo, cobiça. Amor é de Deus – lascívia é do diabo. O amor liberta — a
lascívia lhe prende na armadilha.
Adolescentes
cheios de lascívia e desejo têm produzido contextos que chocam qualquer senso
de decência. Uma onda de promiscuidade sexual varre o país e o mundo. Os jovens
conversam abertamente sobre viverem juntos sem estarem casados,
anticoncepcionais, gravidez, fornicação vergonhosa.
As doenças venéreas estão atingindo milhares de adolescentes. As escolas estão alarmadas.
Os pastores se preocupam. Os pais estão horrorizados. Os adolescentes estão
sendo lançados numa órbita de luxúria e de paixões abomináveis e implacáveis.
Eis uma história verídica de dois jovens que confundiram lascívia com
amor. Ele era
filho de um homem rico. Ela era a bela filha de uma família destacada
socialmente. Ele achava difícil conseguir fazer alguma coisa com ela. Isso o
incomodava dia e noite. Começou a elaborar e desenvolver planos sobre como
possuí-la. Ela era completamente inocente; desejava mais do que nada encontrar
o amor de sua vida.
Ele era bom de papo e tinha muitos amigos. O seu primeiro passo foi ganhar a
confiança dos pais. Se transformou num tremendo fingido; usou todos os truques
que havia nos livros; disse aos amigos que estava apaixonado por ela — que não
conseguia nem dormir e nem comer. Ele teria de possuí-la de qualquer jeito. Um
dia o mundo desabou em cima dela. Ele falou suave como o diabo, e foi astuto
como uma raposa. Era mais forte do que ela.
Os registros dizem que ele a forçou. Mais tarde soube-se que ela tentou
fugir mas não conseguiu. Ela chorou dizendo da vergonha terrível que seria, de
como estariam ofendendo os pais dela, da loucura que ele estaria fazendo a si
mesmo — mas ele não quis ouvir.
O amor ouve, mas a lascívia jamais. O amor é cauteloso — a lascívia é cega
e descontrolada. Era amor de verdade? Você mesmo vai responder. Cinco minutos
após tê-la desonrado, ele subitamente muda. Ela vê nele o animal que ele
realmente era. Ele ordena que ela suma. Ela chora histericamente; suplica que
ele não faça uma coisa assim tão odiosa. Ele tinha sido muito amoroso – mas
agora que havia conseguido o quê desejava, a odiava.
Perguntas
começam a se formar nos lábios dela. “Para onde irei? E a minha família? Já foi
mal o jeito que você me tratou, mas por que agora se volta contra mim?” Suas
palavras caem sobre ouvidos surdos. Ele diz que não suporta nem vê-la, e começa
a lhe dizer palavrões e até se recusa a levá-la para casa. Ela é levada à casa
de parentes. A última coisa que ele lhe diz é: “Não quero nunca mais te ver”.
Ela foi pêga na armadilha! Esse não é o fim da história. Nunca é. Alguém quis
se vingar. O irmão dela ficou furioso, e o pai quase morreu. O fim trágico veio
num “coquetel” promovido pelo irmão da garota. Um criminoso contratado
assassina o moço. Ele morre instantaneamente.
Isso
soa como uma história dos jornais de hoje, não é? Mas essa é a história bíblica
de Amnon e Tamar. (Você pode lê-la em Segundo Samuel 13). Também é a história
de um número incontável de adolescentes por todo lado.
A Bíblia diz: “Cada um é tentado
pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então,
a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado,
gera a morte”
(Tiago 1:14-15). A cobiça produz a morte!
Ouça, jovem – você sabe o resultado do jogo. A rota da cobiça, da lascívia – é a
rota do inferno. E o inferno é a armadilha final do diabo! A atitude moderna em
relação ao pecado não é nova em absoluto. Satanás enlaçou Eva com as mesmas
mentiras que usa para prender na armadilha os adolescentes de hoje. Uma mesma
rota sempre leva ao mesmo final. Flertar com o pecado sempre o levará àquele
ponto onde você se verá subjugado por ele, incapaz de dar um jeito. Quando o jovem
tenta se livrar das leis de Deus, ele só acaba pêgo na armadilha pelo diabo.
O
mais triste de Tamar é que ela só buscava o amor — todo adolescente o busca. E
os que buscam o amor nos pecados e prazeres da satisfação própria, cairão na
armadilha exatamente como ela caiu. Mas muitos adolescentes, como a pessoa que
lhe deu esta mensagem, encontraram amor e felicidade de verdade.
Esse não é simplesmente o tipo de amor sobre o qual você ouviu ou leu —
trata-se do mais elevado tipo de amor que pode ser encontrado: o amor de Deus. Ele está tão acima de
qualquer outro amor, que é capaz de produzir o mais elevado tipo de felicidade.
Como conhecer o amor de Deus? João 3:16 fala sobre ele: “Porque Deus *amou* ao mundo (incluindo você) de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito”. Como você sabe que Deus o ama? Porque Ele deu. O amor
verdadeiro está interessado em dar em vez de receber. O amor verdadeiro se
interessa pelo bem da outra pessoa, em vez de buscar gratificação pessoal.
Há
uma saída para a armadilha em que você caiu. Há um jeito para se chegar ao real
amor, à felicidade e à segurança. Mas é um caminho único: o jeito de Deus. O
caminho de Deus é esse: aceite o presente de Deus, Jesus Cristo. Não se compra
esse amor. Ele o ama mesmo com todos os seus pecados, e oferece salvação a você
— de graça. Você não precisa se reformar. Ele o transformará.
Como
isso é possível? Jesus Cristo morreu na cruz, recebendo a penalidade pelos seus
pecados. João 3:16 continua: “Para que
todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. A armadilha do
pecado leva você para a morte eterna. Mas Cristo lhe oferece vida eterna — como
um presente de graça.
Como se aceita esse presente gratuito? Arrependa-se dos seus pecados. Isso
quer dizer que você deve se entristecer por eles, e pedir que Deus o perdoe.
Então peça que Cristo viva em seu coração. Ele viverá! “Se confessarmos os nossos pecados, ele (Deus) é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9). A sua parte
é confessar seus pecados. Quando fizer isso, Deus promete lhe perdoar. E Deus
jamais retrocede numa promessa. Essa é a maneira bíblica de ser salvo. O
primeiro movimento cabe a você. Deus o encontrará a meio caminho. Faça essa
oração em seu coração:
“Jesus,
reconheço que sou um pecador sem esperança e perdido. Eu preciso de Ti. Perdoe
os meus pecados. Confesso-os todos a Ti nesse instante. Sei que podes
perdoá-los, e perdoará. Creio em Ti, Jesus. Eu Te aceito em meu coração como
meu Salvador pessoal. Obrigado, Jesus, por ouvir a oração de um pecador, e pelo
dom da vida eterna que acabastes de me dar agora. Amém.”
Se você realmente quer saber mais sobre como se preparar para encontrar
a Deus, entre em contato com o ministro de uma igreja onde Cristo é honrado, e
a Bíblia é pregada. (NT)
Que
Deus nos abençoe;
David
Wilkerson / http://www.tscpulpitseries.org/
Por
Litrazini
Graça e Paz
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