Escrevi-lhes
estas coisas, a vocês que creem no nome do Filho de Deus, para que vocês
saibam que têm a vida eterna. [1 João 5.13 ]
A segurança pode ser considerada um ingrediente legítimo, ou mesmo
necessário, ao discipulado cristão?
Os seguidores de Jesus podem afirmar que estão seguros não somente em
relação à verdade do evangelho, mas particularmente em relação à salvação
pessoal?
Se respondermos afirmativamente a essas perguntas, então como discernir
entre a verdadeira e a falsa segurança? Como distinguir uma da outra? Robert
Law escreveu um comentário sobre 1 João, em 1885, intitulado Tests of Life
[Testes da vida], em que estabeleceu três testes fundamentais, ou três
critérios, para discernir entre verdadeiros e falsos mestres.
O
TESTE DOUTRINÁRIO.
Estabelecia se os mestres acreditavam na encarnação. “Todo espírito que confessa que Jesus
Cristo veio em carne procede de Deus” (4.2).
O
TESTE ÉTICO.
Relacionado à prática da justiça e à obediência aos mandamentos de Deus:
“Sabemos que o conhecemos, se obedecemos
aos seus mandamentos” (2.3).
O
TESTE SOCIAL.
Revelava se eles estavam ligados em amor à comunidade cristã: “Sabemos que já passamos da morte para a
vida porque amamos nossos irmãos” (3.14).
Parece que o apóstolo João, já em idade avançada e morando em Éfeso,
estava sendo contestado por um antigo gnóstico chamado Cerinto. João se refere
a ele como mentiroso e enganador porque ele negava as duas naturezas de Jesus,
afirmava ter comunhão com Deus, mas andava nas trevas, e demonstrava arrogância
espiritual, declarando amar a Deus enquanto odiava seu irmão.
Ao aplicar os três testes, João
pôs por terra a falsa firmeza dos falsos cristãos e reforçou a firmeza correta
dos cristãos genuínos.
Se nós, cristãos, não formos marcados pela fé verdadeira, pela
obediência piedosa e pelo amor fraternal, seremos uma farsa. Não podemos ter
nascido de novo, pois os que nascem de Deus são aqueles que creem, obedecem e
amam.
O que era
desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos
contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi
manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida
eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);
O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão
conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.Estas
coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.
E esta é a
mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele
trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas,
mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz
está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho,
nos purifica de todo o pecado.
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade
em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos,
fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1 João 1:1-10
Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato
Por Litrazini:
Graça
e Paz
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