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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

VERDADEIRA E FALSA SEGURANÇA

Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que creem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna. [1 João 5.13 ]

A segurança pode ser considerada um ingrediente legítimo, ou mesmo necessário, ao discipulado cristão?

Os seguidores de Jesus podem afirmar que estão seguros não somente em relação à verdade do evangelho, mas particularmente em relação à salvação pessoal?

Se respondermos afirmativamente a essas perguntas, então como discernir entre a verdadeira e a falsa segurança? Como distinguir uma da outra? Robert Law escreveu um comentário sobre 1 João, em 1885, intitulado Tests of Life [Testes da vida], em que estabeleceu três testes fundamentais, ou três critérios, para discernir entre verdadeiros e falsos mestres.

O TESTE DOUTRINÁRIO.
Estabelecia se os mestres acreditavam na encarnação. “Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus” (4.2).

O TESTE ÉTICO.
Relacionado à prática da justiça e à obediência aos mandamentos de Deus: “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos” (2.3).

O TESTE SOCIAL.
Revelava se eles estavam ligados em amor à comunidade cristã: “Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos” (3.14).

Parece que o apóstolo João, já em idade avançada e morando em Éfeso, estava sendo contestado por um antigo gnóstico chamado Cerinto. João se refere a ele como mentiroso e enganador porque ele negava as duas naturezas de Jesus, afirmava ter comunhão com Deus, mas andava nas trevas, e demonstrava arrogância espiritual, declarando amar a Deus enquanto odiava seu irmão.

 Ao aplicar os três testes, João pôs por terra a falsa firmeza dos falsos cristãos e reforçou a firmeza correta dos cristãos genuínos.

Se nós, cristãos, não formos marcados pela fé verdadeira, pela obediência piedosa e pelo amor fraternal, seremos uma farsa. Não podemos ter nascido de novo, pois os que nascem de Deus são aqueles que creem, obedecem e amam.

O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada);

O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra.


E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. 1 João 1:1-10


Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato

Por Litrazini:

Graça e Paz

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