Portanto, se o Filho os libertar, vocês
de fato serão livres.
[João 8.36]
EXISTEM DOIS TIPOS DE
LIBERDADE. A PRIMEIRA É UMA FALSA LIBERDADE, DOS FALSOS DISCÍPULOS.
Essas
pessoas querem liberdade para satisfazer os seus desejos. Elas se tornam
cristãs por causa disso, assim como as pessoas dessa passagem, que se tornaram
seguidoras de Cristo porque haviam ouvido que seus seguidores eram pessoas
devotas, boas, pacientes e gentis, não pessoas sedentas por vingança.
Seus
seguidores davam aos pobres com liberalidade e eram generosos. Eles também
haviam ouvido que seus seguidores adoravam a um Deus misericordioso, não a um
deus irado. Quando eles ouviram tudo isso, gostaram da ideia de que os crentes
os ajudariam e os serviriam.
Então
disseram: “Eu irei amar que os outros deem algo para mim, que me sirvam e me
perdoem. O Senhor Deus também perdoará os meus pecados e me ajudará a entrar no
céu”. Eles se alegravam por ser aqueles que receberiam tudo isso.
Contudo,
pessoas como essas são salafrárias e não querem deixar suas vidas de pecado e
idolatria, nem dar qualquer coisa a alguém. Elas querem viver uma vida de
imoralidade sexual e agrado a si mesmas, da forma como viviam antes de chegarem
a Cristo.
Porém,
elas também querem ser consideradas cristãs. Esses são falsos discípulos, que
somente querem liberdade para os seus desejos físicos. Louvam o evangelho e, no
princípio, seguem-no com determinação.
Logo
em seguida, passam a fazer o que querem, seguindo os seus maus desejos e suas
concupiscências. Tornam-se piores e mais indecentes do que antes. Ficam mais
presunçosos, rudes e ambiciosos. Eles até roubam mais que outras pessoas.
O SEGUNDO TIPO DE LIBERDADE É
A VERDADEIRA LIBERDADE, DOS DISCÍPULOS GENUÍNOS.
Aqueles
que se apegam à Palavra de Deus e resistem, sofrem e toleram o que é
necessário, esses são aqueles que serão libertos.
Eles
se tornarão cada dia mais fortes.
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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