Cada pessoa é escrava daquilo que a
domina. (2Pe
2.19)
Como
ninguém gosta de ser chamado de escravo, a linguagem de Pedro é dura. Todavia,
a verdade é esta mesmo: somos escravos daquilo que não conseguimos dominar.
Quando
dizemos que tal pessoa é dependente do álcool, por exemplo, queremos dizer que
ela é escrava do álcool ou, em outras palavras, ela não é independente da
bebida.
Se
deixarmos o sol se pôr antes de nos livrarmos da ira, somos escravos da ira (Ef
4.26).
Se
só pensarmos em aumentar os ganhos, somos escravos do dinheiro.
Se
nos deleitarmos em falar mal de uma pessoa, somos escravos do mexerico.
Se
mancharmos costumeiramente o nome de uma pessoa atribuindo a ela coisas que ela
nunca fez, somos escravos da calúnia.
Os
que não conseguem deixar de roer as unhas, deixar de ranger os dentes, deixar
de espremer cascas das espinhas são escravos dessas coisas.
Por
causa do contexto da carta, é possível que Pedro esteja se referindo a “hábitos
imorais”. Ele tinha acabado de fazer uma denúncia séria quanto aos falsos
profetas (“Não podem ver uma mulher sem
a desejarem”). Deve ser exatamente nessa área que muitos são escravos de
seus impulsos.
Tim
Challies, autor de Desintoxicação Sexual, afirma que “a pornografia é tão
predominante, que é praticamente certo que todo jovem vai se deparar com ela,
e, depois de a experimentar, é difícil não se entregar”.
Jesus
surpreendeu os mestres da lei e os fariseus declarando: “Quem peca é escravo do pecado” (Jo 8.34).
Eles
não gostaram dessa palavra e responderam soberbamente: “Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém!”
(Jo 8.33).
Se
o Senhor pôde quebrar o bastão dos poderosos que oprimiam o povo de Israel, ele
pode nos libertar do bastão daquilo que nos domina!
Enquanto
não localizar a sua dependência, o crente jamais será libertado!
Retirado
de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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