Se obedecemos
aos ensinamentos de Deus, sabemos que amamos a Deus de todo o nosso coração. (1Jo 2.5a)
Podemos provar aos outros e a nós mesmos que não somos mentirosos nem
hipócritas. Essa
certeza pessoal nos fará muito bem e nos ajudará a repelir as setas da
desconfiança e da dúvida que o causador inescrupuloso e mentiroso atira contra
o nosso peito (Ap 12.10).
No que diz respeito ao nosso relacionamento com Deus, o amor e a
obediência precisam estar sempre juntos.
A desobediência nega o amor e a obediência afirma o amor. A ordem correta é o amor
antes da obediência. Isso porque é ele que vai produzir e proteger a
obediência.
O amor é a força motriz da obediência.
O mandamento do amor supera o mandamento da obediência.
O amor está subentendido nas tábuas da lei, porque ela só seria cumprida
se houvesse amor.
Mesmo no regime da lei, Moisés já falava em amor: “O Senhor, nosso Deus, vai pôr vocês à prova, para ver se, de fato, o
amam com todo o coração e com toda a alma” (Dt 13.3).
No discurso de despedida, no limiar da Terra Prometida, Moisés, aos 120
anos, associou os verbos amar e obedecer: “Se vocês obedecerem aos mandamentos do Senhor…e o amarem…” (Dt 30.16).
Muitos
anos depois, quando um de seus ouvintes, por sinal um fariseu, perguntou-lhe
qual era o mais importante mandamento da lei, Jesus responde: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o
coração, com toda a alma e toda a mente” (Mt 22.37). E ainda acrescenta: “Toda a lei de Moisés e os ensinamentos dos
profetas [isto é em todo o Antigo Testamento] se baseiam nestes dois
mandamentos” (v. 40; o primeiro é o amor a Deus e o segundo, parecido com o
primeiro, é amar os outros).
Portanto,
João tem toda razão quando diz que “se
obedecemos aos ensinamentos de Deus, sabemos que amamos a Deus de todo o nosso
coração”.
A
prova que Deus mais requer é o amor!
Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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