Cura
espiritual deve ser reconhecida como uma parte integral de nossa vida cristã.
Três principais pontos nos ajudarão a discernir a consonância bíblica de cada
forma em particular, de cura interior.
A CURA ESPIRITUAL DEVE TOCAR O
PROBLEMA NA SUA FONTE.
O
indivíduo deve ser liberto da prisão de uma memória em particular e do falso
significado atribuído a ela. As feridas emocionais causadas pelo incidente que
forçou a repressão de sua memória deve ser curada.
Paulo
fala de Deus como o Pai da compaixão (I Co. 1:3-4) e também enfatiza que a
provisão do sangue de Cristo é um aspecto da Sua perfeita sabedoria (Ef.
1:7-8). De fato, é a "contínua aspersão do Seu sangue" que guarda o
coração e a consciência das "palavras mortas" (Hb. 9:14; 10:22) e nos
liberta do cativeiro emocional destas palavras a fim de que possamos servir ao
Deus vivo
A CURA INTERIOR DEVE QUEBRAR
PADRÕES DE RESPOSTAS HABITUAIS E COMPORTAMENTOS QUE FORAM GERADOS EM REAÇÃO A
UM TRAUMA INICIAL.
A
pessoa que está sendo curada deve cooperar ativamente neste processo, ao invés
de reagir passivamente à instruções e manipulações do que ministra a cura
interior.
Toda
redenção envolve o fazer escolhas e o exercício da nossa vontade. Uma vez que
fomos convocados ao arrependimento e renovação, somos também chamados a
abandonar velhas formas de responder às pessoas e circunstâncias (Cl. 3:12-17;
I Pe 2:1-3). Nós devemos portanto aprender novas atitudes e formas de lidar com
estas situações (Ef. 4:22-24; I Pe. 1:5-9).
A CURA INTERIOR DEVE PRODUZIR
MUDANÇAS PESSOAIS QUE SEJAM COMPATÍVEIS COM A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS, DO
NOSSO NOVO EGO (EU) EM CRISTO.
Isto
deve estar combinado com uma ênfase na confiança do que Deus nos diz sobre nós
mesmos, mais do que nossos sentimentos podem dizer. A postura bíblica sobre a
nossa natureza é, com certeza, uma avaliação verdadeira e mais confiável do que
a feita por nossos medos, iras e memórias, sem mencionar as acusações do
Adversário (Rm. 8:1-2).
A
cura interior deve nos ajudar a sermos reeducados (através da palavra de Deus)
acerca de quem somos em
Cristo. Uma vez que entendemos como Deus nos vê, bem como a
provisão que Ele fez para o nosso crescimento, nós começaremos a desenvolver
uma auto-estima que corresponde precisamente à nossa confiança na justiça de
Cristo, mais do que em nossa própria (Rm. 12:3).
Nós
não temos que abandonar o ponto-de-vista bíblico ou o compromisso com o
senhorio de Cristo a fim de podermos nos beneficiar da cura interior. De fato,
se tal necessidade for expressa ou se está implícita, é aconselhável
reconsiderar a validade dos fundamentos que têm sido colocados.
Jesus
mesmo reconheceu o dilema fundamental da humanidade, bem como suas secundárias
implicações emocionais e psicológicas. Ele reconheceu o problema de se atingir
auto-estima diante em ambiente hostil e uma consciência igualmente hostil que
foi imperfeitamente moldada por influências imperfeitas durante os anos de
formação da pessoa.
A
consciência ainda não redimida se torna um entrave na condição psicológica, o
qual inevitavelmente produz sua própria dissolução (Rm. 8:6). Jesus sugeriu ao
homem que a vida entregue a Ele e o fato de seguirmos seu exemplo - mesmo a sua
morte como mártir - é uma carga mais fácil de ser suportada do que se lutarmos
com as nossas próprias forças. (Mt. 11:28-30).
Pr. Joaquim
de Andrade
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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