Porque assim diz o Alto e o Sublime, que
habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como
também com o contrito e abatido de espírito (Isaías 57:15).
Nosso
Deus tem relativamente dois lugares diferentes de habitação: a eternidade e o
coração humano.
Um
dos palácios de Deus é o coração humano, daqueles que são mansos e humildes de
coração.
A
distancia das estrelas cuja luz leva milhões de anos para viajar até a terra
são inimagináveis, mas elas são nada comparadas à distancia que separa a
criatura do Criador. E a distancia é ainda maior para o pecador
irreconciliável!
Contudo
Deus condescende em habitar com o humilde, contrito de espírito!
Oh,
que indescritível, inimaginável condescendência é esta! Isto é a Onipotência
habitando com a fraqueza, o Infinito com o finito, Deidade com o pó!
O
salmista pergunta muito naturalmente: “Que
é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o
visites?” (Sl 8:4).
Pensando
desta forma, respondemos: Senhor, prepare meu coração para recebê-Lo; destrua
toda partícula de orgulho; faça-me humilde e mantenha-me humilde; lembra-me que
nada tenho para me orgulhar e que preciso ser dependente continuamente da Tua
generosidade; ajuda-me a compreender que minha existência, saúde, força e razão
estão em Tuas mãos, e que, num piscar de olhos, minha força pode me deixar,
minha mente declinar, e a vibração de uma vida jubilosa cessar.
Somos
ainda mais dependentes espiritualmente. Necessitamos de amor e graça redentora
de hora em hora.
Somente
ao habitar na presença daquele que desceu e foi à cruz – mas que agora está
exaltado na mais alta glória – que aprendemos o que é ser verdadeiramente
humilde.
“Quem é como o SENHOR nosso Deus, que
habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra!
Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, para o fazer
assentar com os príncipes”
(Sl 113:5-8).
Extraído
do devocional BOA SEMENTE
Por Litrazini
Graça e Paz
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