Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra?
Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto
mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem! (Mateus 7.10-11)
As
nossas necessidades urgentes deveriam ser motivo suficiente para nos fazer
orar. Mas, como se isso não bastasse, Jesus usa uma bela ilustração da vida
familiar para nos persuadir a orar.
Nem
uma criança muito problemática receberia dos seus pais uma cobra em vez de um
peixe. Com essa ilustração, Jesus está dizendo: “A sua natureza humana é
corrupta. Você não chega nem perto de ter a bondade de Deus, mas, ainda assim,
você dá bons presentes aos seus filhos. Pelo fato de Deus, o seu Pai celestial,
ser perfeito, ele não lhe daria boas coisas se você lhe pedisse?”.
Se
analisarmos bem essa ilustração, desejaremos orar.
Entretanto,
quando entendemos o que Deus diz em sua Palavra, começamos a viver de acordo
com ela e a ensinamos a outros, começamos a enfrentar muitas tentações e
frequentes oposições.
A
nossa natureza pecaminosa é inimiga da oração. Rapidamente ela fica entediada,
descuidada e indiferente ao que Deus diz e à vida boa que ele nos dá.
Por
isso, nunca teremos tanta sabedoria, conhecimento da Palavra de Deus, fé, amor
e paciência como deveríamos ter.
Todos
os dias a nossa natureza pecaminosa nos pega pelo pescoço e nos arrasta para
longe da oração.
O
mundo também é um inimigo da oração. Ele é tão invejoso que basta termos fé e a
preciosa Palavra de Deus para ele se recusar a tolerar qualquer uma delas, não
importa quão fracos possamos ser.
O
mundo nos condena, tenta tirar o que temos e não nos dá paz.
Esses
são os dois inimigos da oração: nossa natureza pecaminosa e o mundo.
Por
dentro, eles tentam diminuir nosso desejo de orar e, por fora, tentam nos
afastar da oração.
Tudo
o que podemos fazer é continuar clamando a Deus. Devemos clamar por força e por
um melhor entendimento da sua Palavra.
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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