Imagine
que nesse momento você estivesse na fila de um banco. Ali seus pensamentos não
paravam e alimentavam a sua pressa. Afinal, ao sair dali enfrentaria o
trânsito, teria de passar na farmácia para comprar remédio de enxaqueca para
sua esposa e fraldas para o seu filho pequeno.
Depois
teria que ir em uma loja, no outro lado da cidade, passar no supermercado fazer
umas compras rápidas e, por fim, passar na casa de sua mãe, antes de seguir pra
sua própria casa. Onde, ainda à noite, teria que adiantar alguns serviços do
seu trabalho do outro dia.
De
repente, em meio a todos esses pensamentos e ansiedades, você ouvisse barulhos
estranhos e, ao se virar, fosse surpreendido com bandidos mascarados e
fortemente armados que tivessem invadido o banco e rendido os guardas. E, aos
gritos, ordenassem: – Todo mundo no chão! Todo mundo no chão! Quem tentar
qualquer besteira morre! – E um tiro ensurdecedor, silenciasse a todos. Sendo
possível ouvir apenas choros reprimidos de desespero.
Naquele
momento, pelo pavor, talvez um filme da sua família passasse por sua cabeça,
ou, talvez, você tivesse paralisado os seus pensamentos. As reações de desespero
poderiam ser diversas.
Naquele
momento todas as importantes preocupações de segundos atrás desapareceriam. Não
mais se lembraria dos remédios, fraldas, loja, compras ou de serviços
acumulados do trabalho. Tudo deixaria de ser importante. Somente uma coisa lhe
ocuparia a mente, sair a salvo dali e poder ir pra casa abraçar sua família.
Nada mais importaria!
Certa
dia, o apóstolo Pedro, profundamente abalado pela crucificação do Mestre, e,
entristecido pelo pecado de tê-Lo negado, ao ser surpreendido com a notícia da
ressurreição de Jesus, correu apressadamente até o sepulcro. “Pedro, todavia, levantou-se e correu ao
sepulcro. Abaixando-se, viu as faixas de linho e mais nada; afastou-se e voltou
MARAVILHADO com o que acontecera”. Lucas 24:12.
Por
tantas vezes, nos últimos anos, Pedro havia ficado maravilhado por tantos
milagres que vira, com tantos ensinamentos, multiplicações de pães, e, também
pela forma como Sua esperança fora duramente tirada.
Agora,
Pedro volta a sua atenção para o próprio Senhor Jesus e não apenas para os
acontecimentos que o rodearam nos últimos anos. Ele já não estava admirado com
milagres, com pescas maravilhosas, libertações. Pedro agora coloca Jesus no
centro de seus pensamentos e passa a estar “MARAVILHADO COM O SENHOR JESUS”.
Em
nossa caminhada na fé, também nos maravilhamos e nos surpreendemos tantas vezes
e com tantas coisas que Jesus fez por nós. Tantos milagres e transformações.
Nos maravilhamos com tantos socorros e livramentos.
Muitas
vezes, entristecidos pelos nossos pecados, maravilhamo-nos com a Sua infinita
misericórdia e perdão. Mas agora, tão próximo à Sua Vinda, o Senhor nos convida
a não mais nos maravilharmos com os sinais de Seu poder nesse mundo, que já
comprovamos, são infalíveis. Ele nos convida a nos maravilharmos COM ELE. Com o
nosso SENHOR que vem nos buscar para junto dELE para sempre.
Não
é mais o momento apenas de conversão, agora chegou o momento de rendição ao
nosso Deus, Cristo e Senhor para a nossa redenção. De deixarmos tudo em segundo
plano e nos rendermos a Ele como verdadeiros adoradores, porque são estes que
Ele procura.
É
momento de acordarmos do sono, de deixarmos as passageiras e banais
preocupações desse mundo, de abandonarmos as superficialidades das religiões e,
de fato, rendermo-nos ao nosso SENHOR JESUS e ao Seu verdadeiro Evangelho.
Pois…
ELE VEM E PERTO ESTÁ A NOSSA
REDENÇÃO!
“Eis que venho como ladrão! Feliz aquele
que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu
e não seja vista a sua vergonha”. Ap 16:15
Leonard
Bernardo
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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