Em
cinco anos, o número de divórcios no Brasil cresceu 75%. As separações de
casais giram em torno de 140.00 por ano. Nesta estatística, não são computadas
as separações de pessoas que vivem juntas, os não casados oficialmente.
Os
desenlaces dificilmente ocorrem repentinamente, por motivos banais, exceto em
casos especiais. Os problemas vão se acumulando aos poucos, dia após dia, até
que a taça transborda e um dos cônjuges, ou os dois, tomam a decisão.
Muitos
conseguem viver sob o mesmo teto por muitos anos, apesar do mau relacionamento
conjugal. Vivem de aparências. Encontramos tais situações também entre famílias
declaradamente cristãs.
São
muitas as histórias de mulheres humilhadas por seus maridos, que as tratam sem
o devido espeito, sem lhes dar a devida honra. Os tais não colocam em prática a
ordenança do Senhor: “Maridos, amai
vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por
ela, para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra.
Devem os maridos amar suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem
ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Ef 5.25-28).
Numa
família verdadeiramente cristã, essas ordenanças devem ser obedecidas com
rigor. Amar significa respeitar, honrar, cuidar. Vejam que Deus coloca o
casamento num patamar muito elevado quando diz que “assim como Cristo amou a sua igreja, devem os maridos amar suas
mulheres”.
São
muitos os casos em que a mulher aceita a situação de desconforto no lar em
razão de sua dependência financeira. Outras, por causa dos filhos; outras,
ainda, porque esperam a providência divina e em cumprimento à ordem: “Até que a morte os separe”.
Quando
esses descaminhos acontecem, cabe aos maridos, líder e cabeça do casal, meditar
sobre a conveniência ou não de continuar com uma felicidade aparente.
Que
tal reconstruir a ponte do relacionamento entre os dois, danificada no decorrer
dos anos? Que tal revitalizar o amor conjugal começando por uma conversa
franca, cordial e sincera com a mulher? Que tal o homem “descer” do seu
pedestal de orgulho e ter um entendimento com a esposa com vistas a voltarem ao
amor dos tempos de namoro e da lua de mel?
Pr.
Airton Evangelista da Costa / Palavra da Verdade
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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