Qual
é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher. Lâmpada para os meus pés é tua palavra e
luz, para o meu caminho (Salmo 25:12 e 119:105; Atos 2:28).
Quando
eu e minha família vamos excursionar no campo, sempre nos deparamos com várias
encruzilhadas e hesitamos qual caminho devemos tomar. Para não nos perdermos,
usamos um mapa detalhado e seguimos os marcos indicados no caminho.
No
âmbito espiritual, de igual modo os filhos de Deus dispõem de recursos para
tomar boas decisões, as que são importantes para toda a vida: escolha do
cônjuge, da profissão ou do lugar de moradia.
A
Bíblia, a Palavra de Deus, é o “mapa” de orientação geral. Nela talvez não
encontremos por escrito uma resposta literal a todas as nossas indagações, mas
se a lermos, orando para que o Espírito Santo abra nosso entendimento, nos
impregnaremos dos pensamentos de Deus. É como uma criança que sabe qual atitude
seus pais tomariam em determinada situação. A isto o apóstolo chama de estar
cheio do conhecimento da vontade de Deus (Colossenses 1:9).
Porém,
temos também à nossa disposição um segundo recurso: a oração, para pedir a Deus
que nos revele Sua vontade em situações concretas. E a nossa atitude deve ser a
de abandonar nossa vontade pessoal e esperar de fato Suas respostas. Dessa
maneira, Deus se encarregará de demarcar nosso caminho, mostrando-nos o que
escolher. Leiamos atentamente Sua Palavra e esperemos antes de agir, para que
não nos arrependamos e depois culpemos a Deus (Provérbios 19:3)!
Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho
que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem
como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio,
para que se não atirem a ti (Salmo 32:8-9).
O
crente tem recursos para tomar boas decisões: a Palavra de Deus, que lhe
ensina; também dispõe da oração para conhecer o caminho que se deve seguir.
Então, como devemos interpretar as situações que nos apresentam? É correto
pensar que sempre existe uma aprovação divina quando as coisas parecem agradáveis,
e que existe um desaprovação sistemática quando as circunstâncias são
contrárias? Não!
Quando
o profeta Jonas desobedeceu a Deus ao se recusar a ir para Nínive, encontrou no
momento oportuno um barco que ia na direção oposta (Jonas 1:3). Por outro lado,
quando o apóstolo Paulo pregava o evangelho em Éfeso, tinha muitos adversários,
contudo, seu ministério era eficaz (1 Coríntios 16:9).
No
caso de Jonas, as circunstâncias foram momentaneamente favoráveis, mesmo quando
estava fazendo sua própria vontade, desafiando a Deus. Para Paulo a presença de
adversários seguramente era uma carga difícil de suportar; no entanto, contava
com a aprovação de Deus no ministério que estava desempenhando.
Deus
pode usar situações adversas para impedir que continuemos a fazer nossa própria
vontade, mas não devemos descansar neste pensamento. Temos que buscar todos os
dias a Sua vontade e andarmos nela.
Extraído do devocional BOA SEMENTE
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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