“Cuidado, que ninguém os engane. Pois
muitos virão em meu nome, dizendo: ´Eu sou o Cristo!´ e enganarão a muitos.
Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É
necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará
contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários
lugares. Tudo isso será o início das dores” (Mateus 24:4-8).
As
coisas ficarão ruins, realmente ruins, antes de melhorarem. E quando as
circunstânicas piorarem, “não tenham medo” (versículo 6). Jesus escolheu um
termo forte para medo que ele não usou em nenhuma outra ocasião. Significa
“gritar, chorar em voz alta”, como se Jesus aconselhasse os discípulos, “Não
percam a cabeça quando coisas ruins acontecerem”.
Jesus
equipou seus discípulos com uma coragem perspicaz. Ele listou os furacões da
vida e então os apontou “para o fim”.
A
confiança na vitória definitiva proporciona coragem definitiva. O autor Jim
Collins faz referência a esta perspectiva em seu livro Empresas Feitas para
Vencer. Collins conta a história do Almirante James Stockdale, que foi um
prisioneiro de guerra por oito anos durante a Guerra do Vietnã. Depois da
libertação de Stockdale, Collins lhe perguntou como ele sobreviveu oito anos em
um campo de prisioneiros de guerra.
Ele
respondeu, “Eu nunca perdi a fé no final da história. Nunca duvidei não apenas
que eu sairia, mas também de que eu prevaleceria no final e transformaria a
experiência no acontecimento marcante da minha vida, o que, retrospectivamente,
eu não negociaria”.
Collins
então perguntou, “Quem não conseguiu sair?” O Almeirante Stockdale respondeu,
“Ah, essa é fácil. Os otimistas... eles eram aqueles que falavam, ‘Nós sairemos
até o Natal’. E o Natal chegava, e o Natal ia embora. Então eles falavam, ‘Nós
sairemos até a Páscoa’. E a Páscoa chegava, e a Páscoa ia embora. E então Ação
de Graças, e então seria Natal novamente. E eles morreram de coração
partido”.
A
verdadeira coragem inclui as realidades gêmeas da dificuldade atual e do triunfo
final. Sim, a vida é uma droga. Mas não será assim para sempre.
Como
um dos meus amigos gosta de dizer, “Tudo dará certo no fim. Se não está dando
certo, não é o fim”.
Apesar
de a igreja estar sendo passada pelo crivo como o exército de Gideão, apesar de
a terra de Deus estar sendo esbofeteada por mudanças climáticas e estar
sangrando por desastres, apesar de a própria criação parecer encalhada nos
mares árticos, não reaja exageradamente
“Descanse no Senhor e aguarde por ele
com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que
maquinam o mal” (Salmos
37:7).
Max
Lucado
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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