Não trabalhem pela comida que se
estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do
homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação. (João 6.27)
Os
inteligentes e educados podem achar as palavras de Jesus nesta passagem loucas,
sem sentido e incompreensíveis. O povo judeu deve ter pensado que Cristo fosse
maluco, sonso e burro.
Imagine
a situação: um homem pobre e simples chega e diz a pessoas inteligentes que ele
pode lhes dar uma comida que nunca acabará. Esse homem não parece um charlatão
no mercado dizendo à multidão que está vendendo um remédio “cura tudo” que
evitará doenças, tiros, feridas e até a morte? Todos ririam de uma afirmação
como essa.
Aqui
Cristo, um mendigo que não possui um metro quadrado de terra, está falando
sobre dar alimento eterno.
Talvez
o povo considerasse essa afirmação se ela viesse de um grande rei. Entretanto,
Cristo está dizendo: “Eu posso fazer o que ninguém mais no mundo pode. Eu posso
dar um novo tipo de alimento que durará para sempre”.
Até
mesmo eu teria dito: “De onde vem esse louco? Você já ouviu alguém mais
insensato que ele na sua vida? Um pobre que não possui um centavo nos dará mais
do que todos os poderosos governantes da terra? Ele quer nos dar riquezas que
não acabam, mas ele próprio nada possui”.
Essas
palavras de Cristo exigem fé. Portanto, esta mensagem é direcionada apenas aos
que creem. O mundo não compreende essas palavras, pois não conhecem esse tipo
de alimento.
Os
cristãos, aqueles que já estão acostumados à Palavra de Deus e convencidos da
sua verdade, conhecem a Cristo somente por meio da fé e permanecem leais a ele.
Eles creem que Jesus é aquele em quem “Deus, o Pai, colocou o seu selo de
aprovação”.
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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