Jesus lhes d//isse: “Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do
homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos”. (João
6.53)
Esta passagem é clara, não importa o que
todos dizem. Se Jesus houvesse construído essa frase na afirmativa – “Quem
comer a minha carne será salvo” –, então alguém poderia desafiá-lo dizendo:
“Aqueles que não a comerem também serão salvos”. É como dizem alguns patifes:
“O seu ensino é correto, assim como o nosso.
O Senhor não quis excluir outros caminhos”.
Essas pessoas criam muitos caminhos para alcançar a vida eterna, inclusive orar
a santos, adorar à virgem Maria ou viver em um monastério.
Entretanto, nenhum desses caminhos pode levar
à vida eterna.
Cristo exclui qualquer outro caminho,
tornando todos eles inaceitáveis.
Veja por outro ângulo. Se eu dissesse: “A
cerveja Wittenberg sacia a sede; a cerveja Annaberg também”, eu não excluiria
outras cervejas. Mas seria muito diferente se eu dissesse: “Se você não beber a
cerveja Wittenberg, não saciará a sua sede”.
Da mesma forma, Cristo não fala na
afirmativa aqui. Ele exclui tudo o mais quando diz: “Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu
sangue, não terão vida em si mesmos”.
Se desprezarmos a sua carne, todo o resto
se tornará inútil. Posso clamar à Virgem Maria ou a São Pedro, mas eles não
podem me ajudar. Está fora de questão.
Em uma palavra, todos os outros caminhos
são rejeitados.
Vida, graça e salvação vêm a nós somente
pela fé, e não por boas obras. Elas se tornam nossas por crermos, comermos o
corpo e bebermos o sangue de Cristo.
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com
Lutero Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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