Então lhe perguntaram: “Onde está o seu pai?” Respondeu Jesus: “Vocês não conhecem nem a mim nem a meu Pai. Se me conhecessem, também
conheceriam a meu Pai”. (João 8.19)
Quando
os fariseus perguntaram: “Onde está o
seu pai?” eles estavam dizendo: “Nós não ouvimos o testemunho do Pai. Os
milagres que você realizou, como ressuscitar mortos, nada significam”.
Os
fariseus queriam que Jesus colocasse o Pai diretamente em frente dos seus olhos
para que eles pudessem senti-lo e tocá-lo, como fariam com uma parede. De outra
forma, eles não creriam nem aceitariam o que ele estava dizendo.
Porém
Cristo apontou para o testemunho do Pai, não para que eles sentissem e tocassem
o Pai, mas para que eles cressem.
O
testemunho do Pai deveria ter levado todos eles à sua Palavra. Filipe também
disse a Cristo: “Mostra-nos o Pai”
(Jo 14.8). Mas Cristo não nos mostra o Pai da maneira como talvez o queiramos
ver.
Em
vez disso, o Pai nos mostra Cristo, que diz: “O Pai me aponta a vocês, não o contrário. Ele é quem mostra Cristo a
vocês. Ele testifica de mim. Vocês devem fazer o que ele diz e ouvir minhas
palavras e meu testemunho”.
Esse
é o principal ponto do argumento: nós sempre devemos manter Cristo diante dos
nossos olhos.
O
mal nos tenta continuamente para abandonarmos a Cristo e procurarmos o Pai,
dizendo-nos: “Isso ou aquilo agradará a ele”. Enquanto isso, ignoramos Cristo –
aquele que o Pai enviou para que ouvíssemos apenas ele.
Respondemos
como os fariseus responderam e rejeitamos Cristo. Imaginamos: “Onde está o
Pai?”. Essa é a pergunta que o mundo faz. Essa é a maior tentação para a nossa
fé.
Devemos
nos dedicar à Palavra de Cristo e nos treinar para nos apegar a ela de tal
maneira que nunca percamos Jesus de vista.
Retirado
de Somente a Fé - Um Ano com
Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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