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domingo, 24 de dezembro de 2017

O NATAL E AS PROMESSAS DE ISAÍAS

A realidade de um Deus comprometido. O Natal é, pois, o cumprimento das promessas de Isaias sobre a vinda de um menino, redentor. Hebreus 6:17-20

Aceito como data do nascimento de Jesus o dia 25 de dezembro tem sido objeto das maiores comemorações ao longo de séculos, tanto no mundo ocidental como também em países orientais. Independente de ser essa a data real do evento, seu valor transcende, em muito, a prática de festas, presentes e outras ações que, na realidade, poderiam ter lugar em qualquer data do ano.

Avaliando, todavia, a luz da Palavra, qual seria a principal data a ser comemorada no cristianismo, certamente não obteríamos como resposta válida o Natal. Tal constatação tem como base o conceito apresentado por Paulo, que nos mostra que toda a realização de Cristo, até mesmo a sua morte de cruz, se perderia na história, engolfadas pelos feitos de grandes heróis, se por acaso Ele não tivesse ressuscitado:

“E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou”. “E, se Cristo não ressuscitou logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé”... “E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados”. “E também os que dormiram em Cristo estão perdidos”. (I Cor 15: 14-19).

Certíssimo estava Paulo ao tecer tais considerações, pois Jesus morreu por nossos pecados e tomou o poder da morte e do inferno, uma vez que estávamos condenados pelo salário do erro, que é a morte (Rm 6:23).

Mas sua vitória a nosso favor se identifica no fato de que ele não ficou no túmulo, como queria o diabo, que até providenciou uma pedra sobre a sepultura e guardas a porta (Mt 27: 57-66), mas ressurgiu, após ter libertado aqueles que estavam no inferno, em cadeias (I Pe 3: 18-22).

“Mas também por nós, a quem será tomado em conta; os que cremos naquele que dos mortos, ressuscitou a Jesus nosso Senhor”. “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para a nossa justificação”. (Romanos 4; 24-25).

É tal a importância desse fato que nós, que temos que morrer uma vez (Hb 9:27), esperamos a ressurreição para estar para sempre com o Senhor. “Bem aventurados aqueles que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. (Ap 20:6). (I Ts 4;16; Hb 11;35;Fp 3;11; Rm 6:5; Ef 4;6; II Cor 5;15)

“Porque, se crermos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele”. (I Ts 4:14).

A morte e o inferno que ameaçavam o homem, desde o pecado de Adão (Gn 2:17), foram derrotados pela volta a vida de Jesus: “Mas assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente; o último Adão (Jesus) em espírito vivificante”... “E agora digo isto, irmãos que a carne e o sangue não podem herdar o reino de deus, nem a corrupção herda a incorrupção”. “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”. “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, o inferno, a tua vitória”. “Ora o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei”. “Mas graças a Deus que nos dá vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”. (I Cor 15:45-57).

Ora, diante de tão avantajada justificativa, de que a ressurreição é o efetivo marco da nossa redenção, não estaria, então, prejudicada a consideração relativa ao nascimento de Jesus? A resposta é um sonoro NÃO!

Para que melhor entendamos isso, devemos voltar a promessa de Deus para Adão e Eva após o seu pecado, que os expulsou do paraíso, mas que não os excluiu do amor e da compaixão divina: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: está te feri a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. (Gn 3:15).

A serpente, ou o diabo, seria esmagado, não por uma força espiritual intangível, mas sim pela semente da mulher: um homem.

Ressurgir é uma condição que somente pode ser aplicada para alguém que morreu e a morte somente pode atingir aquele que tem a condição humana. Espíritos não morrem.

Pr. Elcio Lourenço

Transcrito Por Litrazini

Graça e Paz

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