“Tornou-se-lhe ousado o
coração em seguir os caminhos do Senhor, e ainda tirou os altos e os postes ídolos
de Judá
II Crônicas 17:6
Atualmente,
de todas as ousadias possíveis, talvez a maior seja seguir a Palavra de
Deus. Parece que há um grande espanto quando isso acontece.
Ninguém
se espanta mais com a ousadia dos criminosos que estão transformando nossas
cidades em praças de guerra, tornando-nos prisioneiros em nossas próprias
casas, reféns em nossos próprios carros protegidos por insulfilmes, ou pela
blindagem, para aqueles que podem pagar por ela.
Também
não há espanto com a ousadia dos céticos que não sabem de onde vieram e nem
para onde vão. Certas religiões orientais, por exemplo, acreditam na
evolução e ensinam o devoto a atingir o nirvana – que literalmente significa
extinção, o fim da insatisfação. Em outras palavras, crêem que vieram do macaco
e estão evoluindo até atingir o nada. Fantástico projeto de vida.
A
ousadia do tolo nem sequer é percebida num mundo massificado como o
nosso. Ninguém atenta para as palavras do salmista: “Diz o tolo em seu coração: não há Deus” – Salmo 14:1.
A
ousadia do idólatra não deixa por menos. Diz o idólatra em seu coração: Há
Deus, mas prefiro um que eu possa carregar de um lado para o outro, transformar
em estátua; ainda que ele não possa se movimentar, falar, sentir, ou responder
à minha oração.
O
troféu ousadia, porém, vai para o religioso. O religioso quer matar
aquilo que Deus ressuscita. Os religiosos não se contentaram em planejar
a morte de Jesus. Planejaram matar também a Lázaro – que Jesus acabara de
ressuscitar – pois através do seu testemunho muitos judeus estavam crendo em
Jesus – João 12:9-11.
Se
você tem planos de ser ousado neste ano atente para alguns exemplos que poderão
encorajá-lo:
·
Ouse construir uma arca, como fez Noé, mesmo que você não esteja vendo nenhuma
nuvem de chuva no horizonte;
·
Ouse obedecer a Palavra de Deus oferecendo o seu Isaque, antes mesmo de ver o
cordeiro para o sacrifício enroscado nos arbustos;
·
Ouse permanecer de pé, como fizeram os amigos de Daniel, mesmo que os
instrumentos estejam tocando as conhecidas músicas do mundo para aqueles que se
ajoelham;
·
Ouse bater com a vara na rocha, como fez Moisés, mesmo conhecendo o velho
ditado que diz que “não se tira água de pedra”;
·
Ouse sair para a batalha com apenas 300 homens, como fez Gideão ao obedecer à
palavra de Deus. Ignore a sabedoria militar de que quanto maior o
exército, melhor;
·
Ouse orar três vezes ao dia ignorando o decreto do rei, como fez Daniel,
confiando que não há fome de leão que Deus não possa administrar;
·
Ouse ir para Nínive em fez de fugir para Társis. Poupe o grande peixe de
um refluxo gástrico. Lembre-se de que o antiácido talvez ainda não tenha
sido inventado;
·
Ouse acolher em paz um ou dois espias. Quem sabe a sua árvore genealógica
não possa ser modificada para melhor;
·
Ouse entrar na presença do rei para salvar o seu povo, como fez
Ester. Provavelmente você foi levantado para um tempo como esse;
·
Ouse trazer os recursos para a casa do tesouro, como ordenou Malaquias.
Prove e veja se o devorador resiste por muito tempo;
·
Ouse enfrentar o gigante à semelhança de Daví. Mas não se esqueça de
confiar na “pedra” e não na sua capacitação;
·
Ouse cortar a cabeça do gigante usando a “espada” em vez de se contentar apenas
em deixá-lo “meio tonto”;
·
Ouse levantar-se contra o pecado como fez João Batista, mesmo correndo o risco
de a sua foto 3x4 não sair tão boa;
·
Ouse entregar seus cinco pães e dois peixinhos àquele que depois de alimentar
uma multidão ainda faz sobrar doze cestos cheios;
·
Ouse esperar o quarto dia para sair do túmulo, como fez Lázaro, mesmo que a sua
teologia ensine que ousadia não é coisa para mortos;
·
Ouse passar mais tempo diante da palavra de Deus do que diante da
televisão, mesmo que ela não seja tão colorida;
·
Ouse orar durante três semanas inteiras como fez Daniel, mesmo achando que o
anjo que vem trazendo a resposta teve problemas de “overbooking”;
·
Ouse lançar a rede de acordo com a palavra de Jesus, em vez de perder a noite
confiando nos seus dotes de pescador;
·
Ouse fazer diferença em vez de, apenas, ser diferente.
Oswaldo
Chirov
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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