Há
quem adote a tatica da invisibilidade até mesmo no púlpito. Acontece quando
apontamos apenas para Jesus e não para nós mesmos. Este malabarismo não é fácil
de ser executado. Exige amor extremo pela assistência, desapego, espírito de
sacrifício e a crucificação do EU.
Em
contrapartida, há quem não perca nenhuma oportunidade para construir uma
notória imagem pública. Para conseguir realizar esta proeza, se dispõem a
esconder seus propósitos atrás de palavras e atos enfeitadas de piedade.
A
invisibilidade é um estado de espírito. O verdadeiro profeta aparece, mas é
ignorado, pois não teme falar a verdade.
O
falso profeta gosta de aparecer. Sua tática mais eficiente é o positivismo. Faz
isto dizendo e fazendo o que as pessoas querem ver e ouvir. Leva todo mundo
para o Céu, transforma nossa pobreza em esperança, justifica nossos erros, não
confronta e promete felicidade indiscriminada.
Ele
costuma se dar bem, no mundo dos homens, pois nos usa como trampolim, suga
nosso sangue, nosso tempo e nosso dinheiro, mas deixa você a ver navios.
O
pregador invisível é aquele, que no final dos seus dias, recebe tudo o que o
Céu tem para dar. Já o aparecido já ganhou neste mundo tudo o que ele tem a
receber.
“Quando, pois, deres
esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas
sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo
que já receberam o seu galardão.” Mateus 6:2.
Este
tipo de aparecido vai direto para o caldeirão. Quem anda nesta área está na
beirada do abismo e precisa tomar muito cuidado para não tropeçar.
Ubirajara
Crespo
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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