Então Jesus disse em alta voz: Quem crê em mim, não crê apenas em mim,
mas naquele que me enviou. (João 12.44)
Há
duas maneiras de crer. A primeira delas é crer a respeito de Deus, o que significa que cremos que aquilo que é ensinado
sobre Deus é realmente verdade.
É
semelhante a crer que aquilo que é ensinado sobre o demônio ou sobre o inferno
é verdade. Esse tipo de crença é mais uma declaração de conhecimento do que uma
expressão de fé.
A
segunda maneira é crer em Deus. Isso inclui não apenas
crer que aquilo que é ensinado sobre Deus é verdade, mas também confiar nele e
atrever-se a estar em relacionamento com ele.
Significa
crer, sem dúvida alguma, que ele é realmente o que diz ser, e que ele fará tudo
o que diz que fará.
Eu
não acreditaria em qualquer pessoa com essa mesma intensidade, não importando o
quanto outras pessoas fossem capazes de louvá-la. É fácil acreditar que alguém
é piedoso, mas outra coisa bem diferente é confiar completamente nele.
Aqueles
que acreditam em Deus creem em tudo que está escrito a respeito dele nas
Escrituras. Eles ousam acreditar nisso na vida e na morte. Essa fé faz deles
verdadeiros cristãos e dá a eles tudo que eles desejam de Deus.
Uma
pessoa com um coração ruim, hipócrita, não pode ter esse tipo de fé, pois se
trata de uma fé viva, como é descrita no primeiro mandamento: “Eu sou o Senhor, o teu Deus […] não terás
outros deuses além de mim” (Êx 20.2-3).
Portanto,
a pequena palavra em é bem colocada e deve ser observada
cuidadosamente. Nós não dizemos: “Eu creio Deus Pai” ou “Eu creio sobre Deus
Pai”, mas “Eu creio em Deus Pai, em Jesus
Cristo, no Espírito Santo”.
Somente
Deus pode dar-nos esse tipo de fé.
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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