Detalhes
considerados “milagrosos” marcaram a operação
de resgate dos 13 tailandeses, depois que ficaram presos por 18 dias no
complexo de cavernas de Tham Luang, ao norte do país.
Os
acontecimentos foram listados por Tiago Gomides, missionário da organização
Sepal, com base nos relatos do casal Ben e Kiesha Jones, que atuam no norte da
Tailândia.
1. A FORMA
COMO OS TAILANDESES FORAM ENCONTRADOS
Diante
da dificuldade para entrar na caverna, dois mergulhadores britânicos envolvidos
na operação de resgate, Richard Stanton e John Volanthe, tiveram a ideia de
esticar uma linha que servisse de guia ao caminho mais fácil ao longo das
câmaras de ar.
Depois
de percorrer dois quilômetros, John Volanthen percebeu que não tinha mais fio e
foi à superfície da câmara para procurar algum lugar para prendê-lo. Foi então
que se deparou com a equipe completa, os treze, olhando para ele. Se aquele fio
fosse meio metro mais curto, os rapazes não teriam sido encontrados em 2 de
julho, de acordo com o site português Observador.
2. A AJUDA DO
ÚNICO MENINO CRISTÃO
Nascido
em Mianmar e criado por professores cristãos na Tailândia, Adul Sam-on, de 14
anos, usou sua capacidade de falar inglês para ajudar seus amigos, no país onde
menos de um terço da população fala a língua.
Adul
— que também fala tailandês, birmanês e chinês — foi o único que conseguiu se
comunicar com os mergulhadores britânicos que os encontraram em 2 de julho,
segundo o site Daily Mail.
Nascido
em Wa State, Estado autônomo de Mianmar, ele deixou sua família aos sete anos
para obter uma educação melhor no norte da Tailândia, mas seus pais ainda o
visitam na igreja onde ele foi acolhido.
3. A CHUVA
NÃO IMPEDIU O RESGATE
Inicialmente,
as autoridades locais e especialistas pensaram em manter o grupo dentro da
caverna até o fim do período de monções na região, o que poderia fazer com que
eles ficariam meses ali.
Mas
houve um momento em que o nível de água na caverna se tornou o menor desde que
o grupo foi encontrado, em meio ao início da estação mais chuvosa no país.
"Não
há outro dia além de hoje (domingo) para estamos mais prontos. Se não
começarmos, perderemos a oportunidade", afirmou o líder da operação na
ocasião, segundo o UOL.
4. BOMBAS DE
ÁGUA QUEBRARAM APÓS SAÍDA DO GRUPO
Logo
após o resgate dos tailandeses, a energia elétrica e as bombas para retirar
água pararam de funcionar, forçando os últimos resgatistas deixar a caverna às
pressas. Na ocasião, se ouviu de repente um grito partindo do lugar mais
delicado do trajeto de saída, uma galeria tubular por onde se passava com muita
dificuldade.
"O
australiano que supervisionava a passagem começou a gritar dizendo que a bomba
d'água tinha deixado de funcionar", contou à AFP Chaiyananta Peeranarong,
de 60 anos, ex-comandante da Marinha tailandesa.
5. CONDIÇÕES
SURPREENDENTES DE SAÚDE
Autoridades
de saúde informaram nesta quarta-feira que os meninos e o técnico de futebol
não mostram sinais de estresse e estão saudáveis, apesar de terem perdido peso
durante os dias de isolamento.
“Por
nossa avaliação, estão em bom estado e não exibem estresse. As crianças foram
bem cuidadas na caverna. A maioria dos meninos perdeu, em média, dois quilos”,
disse Thongchai Lertwilairattanapong, inspetor do departamento de saúde
tailandês, segundo a Veja.
6. UNIDADE
ENVOLVIDA NA AÇÃO DE RESGATE
O
grupo no centro dos esforços de resgate foi formado por mergulhadores de vários
países e integrantes de forças especiais da Marinha tailandesa em uma
verdadeira operação internacional. A operação de resgate mobilizou mais de
1.000 pessoas, informa a BBC.
Dentre
os voluntários na operação estava a brasileira Tatiana Araújo, de 36 anos.
Missionária do Ministério Casa da Graça, ela vive na Tailândia há seis anos
trabalhando como professora de inglês e participou ativamente do resgate como
tradutora.
7. UNIDADE DA
IGREJA PELO MUNDO
“A
igreja de Cristo em todo o mundo se uniu para clamar a Deus por Sua
intervenção. Discípulos de todos os cantos da Terra oravam, na esperança que o
Senhor podia fazer o impossível acontecer... E aconteceu”, observou Tiago.
“Sem
dúvidas, Deus fez este milagre que o mundo presenciou e se comoveu”, afirma o
missionário. “Agora é hora de celebrar o poder e graça de Deus, que diferente
dos ritos budistas, não precisou de oferendas nem sacrifícios, mas em amor, se
lançou mais uma vez na história para resgatar os que estavam perdidos”.
Fonte:
Guiame
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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