De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos
perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados;
abatidos, mas não destruídos. (2 Coríntios 4.8-9)
Se
o mundo não pode nos cativar com seus prazeres e nos atrair para os seus
pecados, então ele tenta nos desviar com sofrimento e tormentos.
Todo
o tempo em que estamos na terra, o mundo tenta nos enganar, mostrando-nos
exemplos de pecado ou nos torturando cruelmente. É como um monstro mítico com a
cabeça de uma linda donzela, o corpo de leão e a cauda de serpente venenosa.
O
destino final do mundo, com seus prazeres e crueldade, é veneno e morte eterna.
Portanto,
Deus ordenou as questões de tal maneira que os pecados do mundo acabam nos
trazendo bênçãos. Assim, as perseguições do mundo não são inúteis, pois Deus
pretende que elas aumentem as nossas bênçãos.
Quando
o mundo tenta nos prejudicar, acaba servindo-nos e nos tornando pessoas
melhores.
Assim,
vemos que toda a Bíblia e todos os antigos pais da igreja concordam que aqueles
que tentam nos causar danos acabam nos sendo muito úteis se resistirmos
pacientemente ao sofrimento. Essa é a razão pela qual Pedro diz: “Quem há de maltratá-los, se vocês forem
zelosos na prática do bem?” (1Pe 3.13). E lemos nos Salmos: “Nenhum inimigo o sujeitará a tributos;
nenhum injusto o oprimirá” (Sl 89.22).
Mas,
como nossos inimigos podem não nos ofender, quando tentam, com tanto afinco,
nos matar e, às vezes, até têm sucesso?
É
exatamente quando eles nos prejudicam que nos fazem o maior bem. Se formos
sábios, entenderemos que vivemos no meio de bênçãos e do mal ao mesmo tempo.
É
espantoso como Deus, em sua bondade, dirige tudo isso!
Retirado
de Somente a Fé – Um Qno com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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