Nosso
mundo é duro, difícil e ímpio. Por toda a parte encontramos agressões, violência,
competição impiedosa e revides. E isso não acontece apenas no plano
internacional, mas também de individuo para individuo. O que ocorre nas câmaras
secretas dos conselhos das nações passa-se também dentro das paredes dos lares.
Que
influencia poderia ter sobre uma sociedade impiedosa e hostil como a nossa, um
servo como o que é descrito em Mateus 5:1-12? Que tipo de impacto poderiam ter
sobre as pessoas – que impressão causariam os “pobres de espírito”, os
“mansos”, os “misericordiosos”, os “limpos de coração”, os “pacificadores”?
Essas
virtudes, pouco retumbantes, parecem ter muito pouca força, quase como uma
“guerra de travesseiros” em confronto com um conflito nuclear. Principalmente
porque temos todas as desvantagens contra nós. Os servos de Jesus Cristo sempre
serão uma minoria... um pequeno remanescente cercado por uma maioria contrária,
de punhos cerrados a nos ameaçar.
Será
que nossa presença aqui poderá ter algum efeito positivo? Não seria qualquer
esforço um desperdício de energias?
Jesus,
que esboçou o retrato deste servo, não partilhava desse ceticismo. Mas tampouco
negou que haveria uma batalha. Não nos esqueçamos das pinceladas finais que ele
deu naquela tela inspirada que acabamos de examinar e admirar. Lembram-se de
suas palavras? Elas dão a clara indicação de que a sociedade é uma zona de
combate, e não um local de veraneio.
“Bem-aventurados os que
sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo,
disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é
grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que
foram antes de vós.”
(Mt 5:10-12)
Não;
ele nunca nos prometeu um mar de rosas. Ele foi bastante explicito e reconheceu
que a arena deste mundo não é um amigo leal que nos ajuda na caminhada para
Deus. Entretanto, embora isso possa parecer estranho, ele não parou aí, e disse
àquele grupo de aldeões palestinos (e a todos os genuínos servos cristãos, de
todas as gerações) que a influência deles sobre o mundo seria notável.
Eles
iriam ser o “sal da terra” e a “luz do mundo”. E nós também devemos sê-lo. A
influência deles seria tão fortemente sentida, e a sua presença tão
significativa como a do sal no alimento, e da luz nas trevas.
Nenhum
desses dois elementos é ruidoso e exteriormente forte, mas ambos são
essenciais. Se nos ausentássemos, este velho mundo logo começaria a sentir
nossa falta. Embora talvez a sociedade não o confesse, a verdade é que ela
precisa de sal e luz.
Extraído
do livro Eu, um servo, Voce esta brincando, de Autoria de Charles Swildoll
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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