A
qualidade dos manuscritos bíblicos existentes supera em muito a de qualquer
literatura antiga; a quantidade de evidências manuscritas do Novo Testamento é
surpreendente. Existem mais de 5000 manuscritos em grego. Alguns deles
contêm todo o Novo Testamento, outros apenas porções, e outros, ainda, são
apenas rascunhos, contendo apenas algumas palavras. Mais de 9000 traduções
antigas do Novo Testamento para o latim, siríaco, copta e outras línguas
mediterrâneas nos dão uma ótima visão sobre o texto bíblico.
O
lapso de tempo entre a composição do original e as cópias mais antigas
existentes é centenas de anos menor que o de outros escritos antigos. A
descoberta dos manuscritos do mar Morto levou os manuscritos mais antigos do
Velho Testamento ao século II a.C. A maioria dos livros do Novo Testamento é
atestada em manuscritos apenas 200 anos mais novos que os originais.
Alguns
fragmentos em papiro do evangelho de João datam de apenas 50 anos depois do
original. Hoje, poucas pessoas conseguem imaginar a dureza do trabalho dos
escribas para copiar a Bíblia. Escribas judeus seguiam um rígido protocolo para
eliminar os erros na Bíblia hebraica. Eles contavam linhas, palavras e letras
para ter a certeza de que estavam no caminho certo. Eles conheciam a letra
central do Pentateuco e a do Antigo Testamento inteiro, e essas letras
funcionavam como um ponto de controle especial. Qualquer erro resultava na
destruição do manuscrito.
Os
escribas do Novo Testamento se acomodavam em mesas, balcões ou se curvavam com
os joelhos diante de um rolo. Em alguns momentos, uma sala de copistas ouvia o
ditado de um leitor. Em outros, o escriba copiava direto do exemplar, ou o
original.
Especialmente
nos manuscritos mais difíceis aparecem, às vezes, notas marginais como essas:
"Escrever encurva as costas, faz com que as costelas comprimam o estômago
e promove uma debilidade generalizada". "Fim do livro, graças a
Deus!" "Não existe escriba que não irá morrer, mas o que suas mãos
escrevem ficará para sempre".
Além
da confiabilidade dos manuscritos, a arqueologia tem apoiado, de modo
consistente, os detalhes históricos e culturais presentes na Bíblia. Uma das
mais famosas descobertas se refere ao rei Belsazar da Babilônia (Dn 5.1).
Nenhuma das listas de reis antigos incluía o nome de Belsazar, de modo que os
críticos usavam sua presença na Bíblia como evidência de que Daniel
"profetizava depois do fato", já no século II a.C. como forma de
inspirar a resistência dos macabeus contra a investida dos selêucidas. Muitos
críticos escreveram livros atacando o profeta Daniel.
Então,
o nome de Belsazar apareceu em inscrições feitas em pedra, descobertas em 1956 em Harã. Além disso, uma
cópia completa de Daniel foi encontrada entre os manuscritos do mar Morto, o
que indica que, no século II a.C., Daniel já era reconhecido, reverenciado,
reproduzido e distribuído como parte das Escrituras.
Qualquer que seja o teste de confiabilidade, você pode confiar naquilo que está escrito na Bíblia. Meu amigo, nenhum erro pode ser encontrado nas Escrituras.
JESUS
disse: "A Escritura não pode ser
quebrada" (Jo 10.35). Ele pregou a inerrância, até mesmo com relação
aos próprios traços das letras e acentuações que formavam os caracteres
alfabéticos no hebraico, aramaico e grego. Essas foram as línguas em que a
Bíblia foi originalmente escrita. "Nem
um jota (a menor letra hebraica) nenhum til (a menor acentuação sobre as
letras) de maneira nenhuma se omitirá da lei até que tudo seja cumprido"
(Mt 5.18).
Se
você é um dos que deixam a Bíblia de lado, na estante, apenas como enfeite, não
sabe realmente o que está perdendo. "A
grama seca, a flor murcha; mas a Palavra do nosso Deus permanece para
sempre" (Is 40.8).
Adail
Campelo de Abreu
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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