Quando
Jesus e Seus discípulos encontravam uma pessoa ou uma grande multidão à beira
de alguma estrada, nos campos, na praia, numa vila, cidade ou por onde quer que
fossem, sempre paravam para servir.
Com
Jesus tudo era bem diferente. Ele nunca tratou ninguém como os religiosos
tratavam. Jesus era de outro mundo. O povo sempre afluiu em busca de Jesus por
conta dos sinais que Ele sempre operou; e Ele nunca deixou de atender ninguém,
porque amava a todos sem distinção.
Quanto
mais antagônico e mais desigual a Ele, quanto mais impuro, sujo, indigno e
perdido alguém fosse era este que buscava, era com ele que comia e bebia com o
maior prazer.
Jesus
estava sempre buscando alguém para não só manifestar a Sua Graça, mas também
para superabundá-la. Assim sempre acontecia na vida do indivíduo mais
pecaminoso, especialmente do que tinha sido completamente rejeitado e execrado
por algum religioso.
Uma
criança não somente é concebida em pecado, mas, quando ela nasce, o pecado
passa a residir nela e irá acompanhá-la até ela morrer. Todos os homens nascem
em pecado.
Todos
os homens pecam. “Todo o homem é pecado.” (Wilson Regis). Mas nem todo homem
precisa morrer no pecado.
O
sacrifício de Jesus na Cruz não deixou de fora nenhum pecado que houvesse sido
cometido anteriormente, que estava sendo cometido enquanto Jesus estava sendo
crucificado ou que viria a ser cometido em qualquer época por qualquer um, em
qualquer lugar no universo.
Na
Cruz, Jesus atraiu para Si todos os pecados, de todos os homens e de todas as
épocas, e morreu em propiciação por todos eles.
“Ele
é a propiciação pelos nossos pecados, não somente pelos nossos, mas pelos de
todo o mundo.” (Apóstolo João).
Na
Cruz, Jesus não só atraiu para Si todas as maldições dos homens, toda a
maldição sobre a Terra e toda a maldição sobre todo o cosmos: Ele se fez
maldição por nós.
Jesus
reconciliou com o Pai e consigo mesmo não somente homens, mas todas as coisas.
Nenhum
pecado escapou de estar presente no Jesus crucificado. Ele não somente morreu
pelos nossos pecados e levou sobre Si todas as nossas transgressões. Como não
bastasse ter sido enfermado e moído pelo próprio Pai, Jesus se fez pecado.
Pela
Graça, Jesus não somente aceitou o madeiro, mas quis subir a ele, ao lugar onde
o pecado abundou em extremo, muito mais além de qualquer limite.
Nem
mesmo no inferno o pecado abundou tanto. De fato, não existe nenhum outro lugar
onde o pecado abundou tanto quanto na Cruz de Jesus. Por causa disso, não
existe nenhum outro lugar onde a Graça superabundou mais do que na Cruz em que
Jesus foi crucificado.
Aonde
quer que fosse, mesmo antes de subir à Cruz, Jesus liberava Graça
abundantemente para qualquer um.
A
Graça sempre se manifestou, desde antes que os mundos fossem criados, em toda a
Criação, por todos os tempos e todas as eras, culminando na Cruz, no sepulcro e
na ressurreição. A Graça é eterna. A Graça tão alta e sublime esteve sempre e
está sempre à disposição do menor e do maior de todos os pecadores.
Extraído
do livro O Manifesto de Josimar Salum
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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