A cruz é reconhecida como um dos símbolos mais
importantes da igreja cristã. Ela está colocada no topo dos telhados e
torres. É vista nos altares, mobiliário e roupas eclesiásticas.
O plano da nave da maioria de igrejas chamadas
cristãs é feito na forma de uma cruz. Todos os lares católicos, hospitais e
escolas têm a cruz adornando as paredes. Em toda parte a cruz está honrada e
adorada ostensivamente, e isso de centenas de maneiras. Quando uma criança é aspergida, o sacerdote faz o sinal da cruz sobre
sua testa. Durante a confirmação, o candidato é assinalado com uma cruz. Durante a missa, o sacerdote o faz o sinal da cruz dezesseis vezes e
abençoa o altar com o sinal da cruz trinta vezes.
As igrejas protestantes, em sua maioria, não
acreditam em fazer o sinal da cruz com os dedos. Nem se ajoelham diante de
cruzes ou usam-nas como objetos de adoração. Eles reconhecem que essas coisas
são anti bíblicas e supersticiosas. Mas o uso da cruz
tem sido comumente retido em torres e púlpitos, e de várias outras maneiras
como um forma de decoração.
Os
cristão primitivos não consideravam a cruz como um símbolo virtuoso,
mas antes "o madeiro maldito", um instrumento de morte e de vergonha
(Heb 12.2). Eles não confiavam em uma velha rude cruz. Em
lugar disso, sua fé estava no que sucedeu na cruz, e através dessa fé, eles
conheciam o pleno e completo perdão dos pecados. Os apóstolos jamais falaram da
cruz como uma peça de madeira que alguém tinha que conduzir pendurada no
pescoço ou levar em sua mão como uma proteção ou amuleto. Tais usos da cruz
somente vieram mais tarde.
Não foi até o cristianismo começar a ser
paganizado (ou será que o certo é dizer que o paganismo foi cristianizado?),
que a imagem da cruz começou a ser imaginada como um símbolo cristão. Foi
exatamente no ano 431 que as cruzes em igrejas e câmaras foram introduzidas,
enquanto o uso de cruzes em campanários começou no ano 58.
Se a cruz for um símbolo cristão, não se pode
dizer que sua origem está dentro do cristianismo, pois ela era um símbolo
sagrado muito antes da era cristã e entre muitos povos não cristãos. A forma eclesiástica de uma cruz de duas hastes teve sua origem na
antiga Caldéia, e foi usada como símbolo do deus Tamuz naquele país e em terras
adjacentes, incluindo o Egito.
A fim de aumentar o prestígio do sistema
eclesiástico apóstata, os pagãos foram recebidos dentro das igrejas
independentemente da regeneração pela fé, e foram permitidos abertamente reter
seus signos pagãos e símbolos.
MAS, UMA VEZ
QUE JESUS MORREU EM UMA CRUZ, ISSO NÃO FAZ DELA UM SÍMBOLO CRISTÃO?
É verdade que em muitas mentes a cruz é
associada com Cristo. Mas aqueles que conhecem sua história e as maneiras
supersticiosas como tem sido usada, especialmente nos séculos passados, podem
ver o outro lado da moeda.
Embora isso soe grosseiro, alguém tem
perguntado:
- Suponha que Jesus tivesse sido morto com um
revolver, seria isso razão para termos um revolver pendurado em nossos
pescoços? O importante não é o que, mas quem - quem morreu, não que instrumento
de morte foi usado,
Assim falou Santo Ambrósio:
- Adoremos a Cristo nosso Rei, que foi
pendurado no madeiro, não o madeiro.
Jesus morreu em uma cruz - fosse de que tipo
fosse - e ainda muitos tipos de cruzes são usadas na religião cristã.
Quanto à forma exata da cruz de Cristo, não
precisamos ficar muito preocupados. Todos esses
argumentos tornam-se insignificantes, quando comparados com o real significado
da cruz - não a peça de madeira - mas a eterna redenção de Cristo.
Por isso, meu amigo, não adore a cruz, adore a
Cristo, o Salvador.
Todo cristão tem que saber disso: Andamos por fé, e não pelo que vemos. E mais: Jesus ressuscitou, Ele está vivo e não mais pendurado numa
cruz.
Transcrito
Por Litrazini
Graça
e Paz
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