O rei da Babilônia e seus exércitos se
retiraram da cidade quando o povo de Jerusalém mostrou misericórdia e estendeu
o perdão uns aos outros.
Parece que o perdão exercido pelo povo na
terra, na realidade, amarrou os propósitos de Satanás nas regiões
celestiais!
Quando começamos a perdoar uns aos outros, Deus
invade o campo do inimigo com seu poder.
Deus concedeu ao povo de Judá e de Jerusalém
uma última oportunidade para "acertar-se" com Ele e "fazer o
bem" uns aos outros. Se eles a tivessem aproveitado, então o livro de
Lamentações jamais teria sido escrito.
Infelizmente, depois que os babilônios levantaram
o cerco e se retiraram, o povo de Jerusalém fez algo terrível. Quando eles
estavam sob o temor da morte, libertaram os escravos, mas, quando o temor da
morte se foi, voltaram a ser egoístas, e Deus atentou para o fato. Tornaram
seus irmãos escravos novamente, provocando esta resposta de Deus:
Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Fiz
uma aliança com os seus antepassados quando os tirei do Egito, da terra da
escravidão. Eu disse: Ao fim de sete anos, cada um de vocês libertará todo
compatriota hebreu que se vendeu a vocês. Depois que ele o tiver servido por
seis anos, você o libertará. Mas os seus antepassados não me obedeceram nem me
deram atenção.
Recentemente vocês se arrependeram e fizeram o que eu aprovo: cada um
de vocês proclamou liberdade para os seus compatriotas. Vocês até fizeram um
acordo diante de mim no templo que leva o meu nome. Mas, agora, vocês voltaram atrás e profanaram o meu nome, pois cada um de vocês tomou de volta os homens e
as mulheres que tinham libertado.
Vocês voltaram a escravizá-los. Portanto, assim
diz o Senhor: "Vocês não me
obedeceram; não proclamaram libertação cada um para o seu compatriota e para o
seu próximo. Por isso, eu agora proclamo libertação para vocês", diz o
Senhor, "pela espada, pela peste e pela fome. Farei com que vocês sejam um
objeto de terror para todos os reinos da terra" (Jr 34.13-17,
ênfase do autor).
Não fique remoendo velhas ofensas liberte seus
devedores para sempre
Quando o povo de Jerusalém tornou a escravizar
seus irmãos e anulou seu perdão, os exércitos de Nabucodonosor voltaram e deram
a eles exatamente o que tinham dado uns aos outros. Os antigos "proprietários"
foram levados para a Babilônia como escravos enquanto seus antigos escravos
ficaram para trás para tomar posse de sua terra e pertences. Quantas vezes
esquecemos de um irmão, ou irmã, em Cristo para ficar "remoendo"
novamente suas ofensas e tornar a fazer com que esse irmão, ou irmã, seja
escravo de nossa falta de perdão? Deus ainda atenta para o fato.
Se Deus de repente pedir uma
"auditoria" de sua conduta para com seus irmãos e irmãs, será que
você está preparado? Lembre-se de que Deus não precisa de uma auditoria – Ele
ja vê e conhece todas as coisas.
Deus considera cada um de nós responsável por
perdoar aos outros, sem exceções à regra. Não fomos formados nem criados para
carregar amargura e rancor em nosso coração. É como tentar carregar uma porção
de ácido em um recipiente de isopor o ácido do rancor corrói cada parte de
nossa vida.
Jesus disse que seus discípulos seriam
conhecidos por causa de seu amor uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem
uns aos outros. João 13:35
O amor transcende a "mentalidade do
"tipo livro razão", que registra cada erro cometido e ofensa recebida".
O "tipo de amor de Deus", descrito em 1 Coríntios 13, não toma nota
nem "faz o cálculo" de agravos e injustiças sofridos o
guarda Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente,
não guarda rancor. 1 Coríntios 13:5.
"A misericórdia triunfa sobre o juízo" (Tg 2.13b), para que opere em amor e "liberte seus
cativos". Libere o poder do perdão em sua vida. Deus está dizendo: "Se você mostrar misericórdia para com
os outros, eu terei misericórdia de você.”
Além disso, precisamos aprender a perdoar a nós
mesmos. É difícil cumprir o mandamento de Jesus que diz que devemos "amar aos outros como amamos a nós
mesmos" quando realmente não nos amamos. Muitas vezes, o ódio que
sentimos por nós mesmos ou os ressentimentos interiores surgem por causa de
nosso medo do fracasso ou da rejeição.
Extraído do livro Fontes Secretas de Poder de
autoria de T. E TENNEY e TOMMY TENNEY / Por Litrazini
Graça e
Paz
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