Uma
vez que você decidiu abandonar o seu lugar fixo no banco da igreja ou sair do
confortável assento acolchoado no fundo da igreja para persegui-lo, Deus envia
um aviso de mudança de endereço para você. Desse momento em diante, você se
torna um viajante, um peregrino em eterna peregrinação ao lugar da presença de
Deus.
O
problema é que aquele que você está perseguindo nunca fica imóvel o suficiente
para que o homem o coloque em uma caixa permanente (embora finjamos que conseguimos).
É quase como escolher partir do Egito para caçar a Deus em meio ao Mar
Vermelho. O encontro inicial com o Deus da nuvem que se move ou da coluna de
fogo é apenas o começo.
O
ato de cruzar um capítulo da vida é miraculoso e inesquecível. Mas, há outro
cruzamento a sua frente, do lado mais distante de um deserto que tem um teste
de fé anexado a ele. (E não há retorno para os confortos e iguarias do Egito
do passado).
—
Mas eu não gosto de viver com este... este, este sentimento de iintranquilidade.
Algum dia deixarei de sentir que preciso de mais dele?
Ajudaria
se lhe dissesse que todas os luminares espirituais do passado viveram no
endereço da frustração? Eles moram na rua Sede Santa, na aldeia do
Arrependimento e o código postal deles é o Desespero Divino. A sede é maior do
que aquilo que recebem, e o descontentamento divino os levam a fazer uma oração l parecida com esta: "Mostre-nos a tua glória". Eles não basearam a
sua fé no sucesso de sua busca; mas basearam a sua busca na força de sua fé.
O
arrependimento pode acelerar o processo de entrada na presença dele. O
arrependimento é como "adorar sobre esteróides". O verdadeiro
arrependimento produz uma tristeza piedosa que é uma ponte sobre a fenda do
pecado que nos separa dele. Deus também dá à luz o desespero e o
quebrantamento.
Se
a adoração suplica pela presença de Deus, parece que o arrependimento coloca
uma exigência pela presença dele, pois Ele disse que não desprezará um espírito
quebrantado e um coração quebrantado e contrito.
O
papel moeda ou nota de dólar americano são conhecidos como notas de demanda.
Toda a fé dos governantes dá garantia a elas, e isso exige um valor em troca.
Toda a fé de Deus em si mesmo dá suporte as suas afirmações sobre arrependimento. Isso faz surgir uma demanda legítima pela presença dele; e a
abastece como o apertar do acelerador de um carro.
Nosso
problema é que consideramos o arrependimento "uma visita ocasional à
aldeia do Arrependimento". Deus nos chama a um estilo de vida de
arrependimento, o que significa morar na aldeia.
Você
sente como se não conseguisse mais suportar o peso de sua sede? Sua frustração
o faz sentir-se como se estivesse à beira da depressão?
Pode
parecer assim, mas o problema é que você está desiludido com o homem
(provavelmente nenhum homem em particular) e está cansado daquilo que chamamos
de igreja (embora você ame a sua igreja local).
Pode
parecer assim, mas você nunca esteve em lugar melhor que esse! Por quê?
A
frustração é o endereço para onde Deus envia os ungidos.
Seja
grato por todos os dons e bênçãos, mas não é uma "bênção de Deus"
agir como se você "tivesse o suficiente dele". Deus dá à luz uma frustração
em seu coração que o compele a caçá-lo para obter cada vez mais de sua
presença. Isso faz com que você queira muito mais dele! Esse é verdadeiramente o único "casamento feito nos céus".
A
nossa fé não se baseia em sentimentos, mas é abastecida pela paixão. Nós
ancoramos a nossa fé nas coisas que Deus disse e prometeu em sua Palavra
inspirada, mas a paixão fornece a coragem, dirige a busca e serve ao Deus da
Palavra.
As
Escrituras dizem que Deus efetua em nós tanto o querer quanto o realizar, de
acordo com a boa vontade dele/Sua vontade vai atrair todos os homens para Ele.
Nós
vivemos como se o primeiro mandamento dissesse: "Reconheça a existência
do Senhor nosso Deus e vá a encontros com ele, em respeito ao seu poder de nos
enviar para o inferno". Na verdade ele diz: "Ame o Senhor, o seu
Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento".
Extraído
do Livro Os Descobridores de Deus de Tommy Tenney / Por Litrazini
Graça e
Paz
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