Os
horrores do inferno são tão intensos que nos fazem instintivamente recuar em
descrença e dúvida. Todavia, existem razões convincentes de que devemos apagar
essas dúvidas de nossa mente.
Primeiro,
Cristo, o Criador do cosmos, falou com clareza sobre a realidade irrevogável do
inferno. Ele passou mais tempo falando sobre o inferno do que sobre o céu. No
Sermão da Montanha (Mateus 5—7), Ele alertou seus seguidores explicitamente
quanto aos perigos do inferno diversas vezes.
No
Sermão Profético no Monte das Oliveiras (Mateus 24—25), Cristo avisou seus
seguidores repetidas vezes do julgamento por vir. E, em sua famosa história do
rico e Lázaro (Lucas 16.19-31), Cristo retratou vividamente a finalidade do
tormento eterno no inferno.
Além
disso, o conceito de escolha requer acreditarmos no inferno. Sem o inferno, não
existe escolha, o céu não seria céu; o céu seria inferno. Os justos herdariam
um céu falsificado, e os ímpios ficariam encarcerados no céu contra a sua
vontade, o que seria uma tortura pior do que o inferno.
Imagine
passar toda a vida voluntariamente distanciado de DEUS, só para se encontrar
involuntariamente envolvido em sua amável presença por toda a eternidade; a
alternativa para o inferno é pior do que o próprio inferno, pois as pessoas,
feitas à imagem de Deus, seriam desprovidas da liberdade e forçadas a adorar a
contragosto.
Cristo
passou mais tempo falando sobre o inferno do que sobre o céu.
Finalmente,
o senso comum também declara que sem o inferno não há necessidade de um
Salvador. Não é preciso falar muito sobre o absurdo de sugerir que o Criador
deveria sofrer mais do que os sofrimentos acumulados para toda a humanidade, se
não houvesse inferno do qual nos salvar.
Sem
o inferno, não há necessidade de salvação. Sem salvação, não há necessidade de
um sacrifício. E sem um sacrifício, não há necessidade de um Salvador. Quanto
mais queremos pensar que tudo será salvo, mais o senso comum impede essa
possibilidade.
“E muitos dos que
dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para
vergonha e desprezo eterno” (Daniel 12.2).
HANK
HANEGRAAFF
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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