Deveríamos
nos tranquilizar e nos sentir encorajados quando Deus nos leva ao ponto em que
não sabemos se rimos ou se choramos. Isso significa, pelo menos, que Deus está
trabalhando em nós "tanto o
querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele".
Quando
você se rende à sede, não se importa mais com o que diz. Dirá: "Se eu somente puder tocar na bainha
de seu manto... se eu puder ter um encontro com Ele". Se você chegar
ao ponto de correr o risco de perder o controle da situação, a minha pergunta
é: Por que tentar manter o controle? Quando você não sabe se ri ou se chora,
você pode estar em uma boa posição.
E
possível que a plenitude e o vazio existam lado a lado? Sim.
A
profunda satisfação e a sede infinita podem coexistir em um coração? Sim.
Como
podem a alegria e a dor almejar irradiar na mesma face, ao mesmo tempo?
Pergunte
a Esdras, o sacerdote do Antigo Testamento. Ele sabia a resposta. Davi, o
salmista, e Paulo, o apóstolo, também. Eles viviam constantemente neste estranho
estado de tensão celestial entre o desejo consumidor e a satisfação esmagadora
da presença dele.
Eu
lhe asseguro que o avivamento verdadeiro não pode acontecer na ausência desses
componentes. Devemos ser gratos por todas as coisas que Ele tem feito para nós
(Ele não aceitará a ingratidão humana) e devemos ansiar por mais da sua
presença manifesta. Ele é estranhamente atraído por nossa ansiedade e
"apetite santo" por sua visita e presença manifesta.
No
dia em que você se arrependeu se seus pecados e recebeu a Jesus Cristo como
Senhor e Salvador, pensou que tinha tirado "o máximo" de Deus para
abastecê-lo para o resto da vida? Já disse antes, mas digo de novo: isso é como
dizer que uma refeição irá sustentar todas as necessidades do seu corpo pelo
resto da vida. Não irá. O dia da sua salvação foi somente o início de uma vida
nova como um "novo filho".
Você
precisa de constante exposição à Palavra, ao Espírito, ao povo de Deus, à
igreja. A presença de Deus é o ar que nosso homem espiritual respira. Não foi
em tom de brincadeira que Jesus se intitulou de "O Pão da Vida". Ele
é verdadeiramente o nosso alimento, água, alegria, rocha e escudo, quem nos
cura, nos liberta, redime, nosso pastor, grande sumo sacerdote, advogado.
Precisamos enumerar mais coisas? Está claro que precisamos dele em todos os
momentos da nossa vida.
Jesus
disse: "pois sem mim vocês não
podem fazer coisa alguma". O que isso significa? Os ramos de uma
videira são "gratos" por pertencerem à videira e à raiz. Mas, também
têm necessidade de tirar mais e mais sustento da videira. Essa é a figura de
Deus sobre a gratidão e a ansiedade ao mesmo tempo.
Extraído
do livro Os descobridores de Deus de Tommy Tenney / Por Litrazini
Graça
e Paz
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