Crer
envolve em primeiro lugar, aceitar como verdade, aquilo que não é demonstrável
imediatamente e aceitável pelo simples raciocínio, ou apreciável pelos
sentidos.
Jesus
estabeleceu uma condição fundamental para a complementação do arrependimento: a
de que o homem aceite como verdadeiro o que lhe é pregado pelo próprio Cristo.
Crer
é aceitar e demonstrar esta aceitação pelo depositar confiança.
Em
todo o pano de fundo na história do povo de Israel a convocação divina nunca é
a de que o povo acredite em certas verdades a respeito de Deus, mas a de
confiar nele.
O
imperativo “crede”, para Jesus tem este mesmo sentido. É preciso confiar e
assim comprovar que se acredita.
Crer
é uma atitude possível somente a quem está aberto ao que é surpreendente.
Crer
naquilo que é possível ou costumeiro não envolve qualquer significado.
Não
se pode dizer com propriedade: “eu creio que amanhã nascerá o sol”. Isto não
envolve qualquer fato surpreendente.
Se
alguém disser, no entanto: “amanhã o sol nascerá no oriente” ai sim, será uma
afirmação contrário ao que é usual.
Ainda
que Cristo não nos convide a fazer uma declaração deste tipo é importante
perceber que só uma pessoa disposta a aceitar o surpreendente pode realmente
ter fé.
Quando
Natanael duvidou que Jesus fosse anunciado pelos profetas, por ser ele de
Nazaré, estava com razão.
De
lá se acreditava que nada poderia vir de bom. Mas ao ser convidado a crer (vem
e vê) ele aceitou a possibilidade do impossível.
Foi
e creu. “...Jesus respondeu, e disse-lhe: Porque te disse: Vi-te debaixo da
figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás. E disse-lhe: Na verdade, na
verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus
subindo e descendo sobre o Filho do homem. (Jo 1.43-51).
Transcrito
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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