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terça-feira, 11 de maio de 2021

O DISCERNIMENTO ÀS MANIFESTAÇÕES ESPIRITUAIS

 Ignorar os dons espirituais é desconhecê-los. Desconhecê-los no sentido de não exercitá-los, ou mesmo no sentido de não ter qualquer informação sobre sua origem, intensidade e utilidade.

Ignorar pode também significar falta de discernimento espiritual.

Atribuir ao Espírito Santo coisas e fenômenos da própria mente emocionada ou desequilibrada não é bíblico.

Atribuir ao Espírito Santo coisas que não edificam e nem promovem a paz, no caso "os fenômenos" das religiões de mistério, é falta de discernimento espiritual, o qual é necessário para não confundirmos nem sermos confundidos.

Não podemos ignorar que nem todo o fenômeno religioso vem dos céus, de Deus, do Pai das Luzes em quem não pode haver mudanças nem sombra de variação... (Tg 1.17).

Precisamos de discernimento para buscar com zelo os melhores dons. Precisamos de discernimento para não confundir barulho com louvor, entusiasmo com consagração constante, emocionalismo com o verdadeiro quebrantamento espiritual; precisamos de critério para, não confundir manifestações externas, não raro mecânicas e estereotipadas, com comunicação íntima, com fé firme, fé inabalável;

Precisamos ser pessoas lúcidas, pessoas sempre abundantes em fruto e na obra do Senhor, sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão (1 Co 15.58).

Não se pode dar crédito a todo e qualquer espírito. Nem toda a manifestação é realmente espiritual.

Nem todo o que diz estar falando pelo Espírito, o está de fato. Paulo ensinou aqui em 1 Co 12.1-3 o critério cristocêntrico pelo qual julgar e discernir aquele que realmente fala pelo Espírito, com unção e com poder.

Paulo lembra aos crentes de Corinto, que outrora viveram sem Deus e, sem esperança, que naquela época eram guiados pelos ídolos mudos da antiga religião de mistérios; mas agora, são guiados pelo Espírito a Cristo; e ensina firmemente: Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: anátema Jesus. E por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus, senão pelo Espírito Santo (2 Co 12.3).

O apóstolo João nos adverte: Não deis crédito a todo espírito (1Jo 4.1). O critério cristológico e cristocêntrico aí está para nos ajudar a discernir.

Jesus Cristo é a pedra de toque; Ele sempre está, olhando para a Igreja, buscando a edificação, a paz, o bem-estar, a unidade dos remidos

Transcrito Por Litrazini

http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

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