A
misericórdia nos ensina que em tempos de sequidão da alma, frieza espiritual ou
de qualquer outra necessidade, ela estará sempre à disposição para suprir
nossas carências com a Graça
“Assim sendo,
aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos
misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4.16).
A
misericórdia de hoje é para os fardos de hoje, para as tentações de hoje, para
as necessidades espirituais de hoje. Todavia, elas não se esgotam.
Quanto
mais nos recorremos a ela, quanto mais dela confessamos ter necessidade, quanto
mais nela depositamos a nossa confiança, tanto mais ela abunda sobre as nossas
vidas.
Colecionar
misericórdias, tê-las todas na memória agradecida do coração é grande fonte de
paz e consolação: “Todavia, lembro-me
também do que pode dar-me esperança” (Lm 3.21).
Esta
sentença foi proferida por um homem que conheceu abundância de tormentos,
decepções e tristezas: o profeta Jeremias.
Contudo,
ele não se deixou consumir por suas tristezas e aflições. Antes, trazia na
memória as misericórdias do passado, se fiava nelas, cria inarredavelmente que
Deus não muda, não sofre variações, é imutável em seu amor, logo, suas
misericórdias também não mudam, não diminuem, não desaparecem, eis o que ele
nos ensina:
“Graças ao grande amor
do Senhor é que não somos consumidos, pois suas misericórdias são inesgotáveis.
Renovam-se a cada manhã”
(Lm 3.22,23).
Misericórdia
nova para um novo dia. Misericórdia adequada para cada circunstância.
Misericórdia em tempo, sem demora, para cada estação da vida.
“Vão aprender o que
significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar
justos, mas pecadores"
(Mt 9.13).
Luiz
Fernando Dos Santos
Por
Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com
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