Jesus
enxergava as deformidades físicas:
As
costas corcundas por 18 anos da mulher encurvada (Lc 13.11);
A
mão atrofiada daquele homem que estava na sinagoga (Lc 6.6);
As
pernas imóveis por 38 anos do paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.5);
Jesus
enxergava os transtornos comportamentais:
A
nudez e a violência do endemoninhado de Gerasa, que vivia nos sepulcros,
gritava sem parar e cortava-se com pedras (Mc 5.1-5).
Jesus
enxergava a tristeza interior:
A
dor daquela mulher que já havia perdido o marido e agora estava sepultando o
único filho (Lc 7.13);
As
lágrimas da irmã e dos amigos de Lázaro, sepultado quatro dias antes (Jo
11.33).
Jesus
enxergava o vazio existencial:
Ao
encontrar-se com aquela samaritana que já havia vivido com cinco maridos e
estava ligada ao sexto, o Senhor lhe disse solenemente:
“Quem
beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der
nunca mais terá sede” (Jo
4.13-14).
Este
vazio acontece quando a pessoa não sabe de onde veio nem para onde vai, corre
atrás de tudo e não tem nada, experimenta tudo e nunca se satisfaz.
Jesus
teve compaixão daquela multidão de homens e mulheres famintos “porque
eram como ovelhas sem pastor” (Lc 9.10-17).
A
sede da alma é mais intensa do que a sede do corpo.
O
vazio existencial é mais doloroso do que o vazio estomacal.
Transcrito
Por Litrazini
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Graça
e Paz
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