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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

O BEM SUPREMO DA IGREJA

O livro de Atos ensina que a Igreja de Cristo não lutava pela sobrevivência, mas por avivamento.

Morrer não era o problema. O problema era a Igreja não estar viva.

Os servos de Cristo não faziam a mínima questão de se manterem vivos;

Para eles era a obra que tinha de se manter viva.

As perseguições não os fizeram recuar.

A igreja se mantinha viva mesmo que isto custasse muito sofrimento pela continuação da obra;

Suas vidas refletiam a santidade de Deus.

Como Jesus lhes era maravilhosamente real, morrer não lhes era a pior coisa, desde que a Igreja continuasse viva.

Se ela morresse, isso sim seria desastroso.

Morrer significava-lhes estar com Cristo para sempre na glória do Pai; isso era o bem supremo da Igreja.

O propósito do Cristianismo não é a nossa felicidade, mas a glória de Deus.

E, se você pretende ser cristão, faça-o por amor a Cristo, esteja pronto para sofrer por Ele e com Ele, gerando assim vida e vida em abundância.

Nossa alienação, comodismo e mundanismo podem manter-nos vivos, mas matam a Igreja.

Os inimigos de Cristo já não nos combatem como antes;

Com isso a Igreja vai perdendo a guerra contra as forças das trevas.

Enfim, estamos vivos e a Igreja vai morrendo.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

domingo, 18 de dezembro de 2022

TRANSFORMANDO O MAL EM BEM

Olhe para a cruz de Jesus, e medite no seu sacrifício.

Foi rejeitado – “Veio para os que eram seus, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (Jo. 1.11-12).

Humilhado e envergonhado – Cuspiram no seu rosto, debocharam dele, foi crucificado sem suas vestes;

Comparado – É filho de Belzebu, é comilão, bebedor de vinho, amigo de prostitutas, companheiro dos párias da sociedade;

Injustiçado – Aquele que só fez o bem, foi julgado e condenado sem motivos;

Sofreu crueldades e brutalidades – Carregou uma pesada cruz, foi chicoteado, esbofeteado, ferido com uma lança, foi cravejado com pregos;

Traído -  Por aquele a quem escolheu e confiou como tesoureiro;

Abandonado -  Pelos amigos: “Nem um momento podeis velar comigo”?

Pelo Pai: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?”

Enfrentou e disse o que sentia - “O Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Minha alma está angustiada até à morte: Pai, se possível, passa de mim este cálice”;

Perdoou – Liberou o perdão no momento mais difícil do seu ministério, no alto da cruz, no auge da dor e do sofrimento, quando sentiu-se desamparado e abandonado: “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

A chave de todo o negócio: conhecendo esse amor de Jesus, liberar o perdão, como Cristo o perdoou (Ef. 4.32)

Não há nenhum lugar no mundo, onde você e eu podemos perdoar, a não ser: “EMBAIXO DA CRUZ”.

Ir além do perdão, transformando o mal em bem (Rm. 12.21)

Livrar da cadeia aqueles que satanás mantêm presos (Lc. 13.16)

A ofensa fere, o perdão cura, e as cicatrizes ficam como experiência.

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Atravessando o sofrimento

"Sofrimento é o intervalo possível e inevitável..." ...entre a aniquilação merecida e a redenção graciosa.

Tudo o que existe, existe em Deus (At 17.28), quando rompemos com Deus perdemos o local da existência.

Nós deveríamos ter deixado de existir. Deus, porém, não o permitiu, manteve-nos.

Para isso arcou com o custo que a justiça impunha: esvaziou-se no Deus Filho. E foi o primeiro movimento da história da redenção, antes da criação de qualquer criatura. (1Pe 1.18-20)

O esvaziamento é a morte de um Deus: não perde a sua natureza, mas abre mão de suas prerrogativas divinas. (Fl 2.5-8)

A cruz, na história humana, é a manifestação, possível, desse esvaziamento que, satisfazendo o princípio da justiça, permitiu que a Trindade atuasse por graça.

O cumprimento do principio de justiça não poderia ser relativizado, sob pena de perda de credibilidade por parte de Deus. (Ez 18.20)

Todo mau uso da liberdade impõe uma consequência. Para que a criação não desaparecesse o Deus Filho se esvaziou.

Quando, ao romper com Deus, não fomos aniquilados, nos tornamos malvados, porque ao dizer não a Deus, dissemos não a tudo o que Deus disse de nós: que seríamos sua imagem e semelhança. O mal que, antes, só podia ser pensado como tese, agora tinha manifestação histórica.

Se a maldade, porém, se tornasse o tom determinante de nossa história, nossa sobrevivência estaria ameaçada da mesma forma, há um limite para a expansão do mal (Gn 6.5-7; 15.16).

Deus, então, por graça, empresta as suas qualidades a nós, o que garante sobrevida com qualidade mínima, para que possamos sobreviver na nova história, enquanto Deus faz o que tem de ser feito para salvar a nossa história e a nós, nela. (At 14.17)
E nos tornamos paradoxos (Rm 7), carregamos o bem e o mal em nós. E o paradoxo é estado de sofrimento.

Os opostos deveriam se aniquilar, mas, a graça divina não o permite.

O esvaziamento do Deus Filho, num primeiro momento, pela deflagração da graça, permitiu o desaceleramento do caos, estabelecendo o paradoxo em toda a criação. E o paradoxo é estado de sofrimento.

Deus, aliás, criou um mundo pronto para o paradoxo, onde convivem o bem e o mal, o dia e a noite, a vida e a morte. Um mundo cuja estabilidade está, portanto, na ação graciosa da Trindade. (Hb 1.3)

Deus criou um mundo temporário para o intervalo do sofrimento, que é, por definição, temporário.

Um mundo temporário, porque o mundo definitivo só tem bem, vida, luz e bem-aventurança. (Ap 21.1; 22.1-5)

Deus, de várias formas falou pelos pais e pelos profetas e, finalmente, pelo Filho, ensinando-nos a conviver nesse e com esse intervalo, de modo a torná-lo menos insuportável. A chave é o amor como moto de tudo e para todos os atos.

A graça, com que Deus socorre a todas as criaturas, desacelera a volta para o caos, para onde tudo teria de ir imediatamente após a ruptura humana. O aniquilamento dá lugar ao sofrimento, resultado da ação restauradora dessa graça, que estabelece o paradoxo pela infusão de vida num ambiente que deveria ser só morte, se a morte pudesse ser, e que, também, torna possível passar por esse intervalo: o sofrimento.

O esvaziamento do Deus Filho, que, num primeiro momento, permitiu o desaceleramento do caos, tornou o caos uma impossibilidade.

Na ressurreição, o Filho do Homem teve comprovada a eficácia do esvaziamento do Deus Filho. A ressurreição é a comprovação da vitória sobre o aniquilamento e o caos. (1 Co 15.54,55)

Na ascensão o Filho de Deus retomou (o que nunca perdera na essência) sua condição de Deus Filho. (Jo 17.4,5)

Tudo estava consumado e o fim da história é a Vida!

É nessa certeza que atravessamos o intervalo, que é estado inevitável de sofrimento; inevitável, mas, administrável, e que pode ter a intensidade diminuída pelo amor. Portanto, amar é nosso desafio e missão.

Autor: Ariovaldo Ramos

Por Lidiomar

Graça e Paz





Reflexões Evangélicas

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Você é sempre uma pessoa bem-vinda.