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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

CONFLITO DE VONTADES

A sensação que temos é de que o autor da Epístola aos Hebreus exagera a humanidade de Jesus.

Principalmente quando afirma que, “Embora sendo filho, Ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu” (Hb 5.8).

A obediência supõe um perigoso conflito entre a vontade certa e a vontade errada, entre a vontade contínua e a vontade passageira, entre a vontade soberana e a vontade circunstancial, entre a vontade de Deus e a vontade própria.

De fato, Jesus enfrentou esse conflito de vontades opostas.

Ele teve vontade de comer, mas não realizou o espetáculo de transformar pedras em pães, como o tentador lhe sugerira (Mt 4.2-4).

No início de sua última semana de vida, já em Jerusalém, Ele chegou a considerar a possibilidade de pedir ao Pai que o dispensasse da cruz, mas nem sequer fez a oração desejada, porque, disse, “eu vim exatamente para isto, para esta hora” (Jo 12.27).

No penúltimo dia daquela semana, na sexta-feira de madrugada, na hora H, ali no Getsêmani, “numa tristeza mortal”, Jesus prostrou-se com o rosto em terra e fez a oração mais dramática de todos os tempos:

“Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres” (Mt 26.39).

Essa mesma oração foi feita outras duas vezes (Mt 26.42-43), sempre com absoluta submissão.

Como não era possível deixar de beber o cálice, Jesus esvaziou prontamente o seu conteúdo.

É por isso que Paulo faz o seu comentário: Jesus “foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.8).

A obediência rara de Jesus deve ser praticada por nós.

Não é uma obediência fácil.

Muitas vezes custa um preço muito alto, mas deve ser imitada por seus servos

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

RENUNCIANDO ÀS NOSSAS VONTADES

Venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra com o no céu. (Mateus 6.10)

A vontade de Deus é feita quando as nossas vontades são destruídas. É agradável a ele que as nossas vontades sejam impedidas e vencidas.

Assim, quando alguém falar de você como se você fosse um tolo, não discorde. Em vez disso, concorde e deixe a crítica parecer correta, pois de fato você o é diante de Deus.

Se uma pessoa quiser tirar algo de você e o prejudicar, você deve permitir que isso aconteça, como se estivesse tudo bem para você. Pois, sem dúvida, é certo diante de Deus.

Até mesmo se a pessoa o estiver tratando injustamente, ainda assim não será injusto.

Pois quer Deus use uma pessoa ímpia, quer ele use uma pessoa boa para tirar algo de você, em qualquer situação estará sendo feita a vontade dele. Em vez de resistir, você deveria simplesmente dizer: “Seja feita a tua vontade”.

Isso é verdade tanto para questões físicas quanto para questões espirituais. Pois Cristo disse: “E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa” (Mt 5.40).

Alguém pode perguntar: “Se isso é fazer a vontade de Deus, então quem pode ser salvo? Quem pode guardar esse mandamento tão difícil de renunciar a tudo e não ter a sua própria vontade feita em nada?”.

Minha resposta é que devemos aprender quão excelente é essa oração e quão fervorosamente devemos orá-la, pois realmente precisamos dela.

Para que apenas a vontade de Deus seja feita, é crucial que deixemos as nossas vontades serem totalmente derrotadas.

Observe que, no jardim, Jesus disse: “Não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). Sem dúvida, a vontade de Cristo era boa – na verdade, a melhor de todos os tempos.

Se Cristo teve que renunciar à sua vontade para que a vontade de Deus Pai pudesse ser realizada, por que nós, pobres vermezinhos, insistimos tanto em brigar pelas nossas vontades?

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Por Litrazini

Graça e Paz

Reflexões Evangélicas

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Você é sempre uma pessoa bem-vinda.