Segui o amor (1 Co.14.1). “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”. (Jo 13,35). “O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei... para que a vossa alegria seja completa”. (Jo 15.12,11).
Amor... amor... amor... Nós, os cristãos, falamos muito sobre esse assunto “Deus é amor”, “Jesus o ama”. “Eu o amo”. Mas, lamentavelmente, não amamos de fato o nosso próximo.
Um amor que aceita, que aprova, que acredita nos outros, que é paciente, bondoso, que não é egoísta, nem invejoso, que não guarde rancor, e não se incomoda quando sofre uma injustiça; um amor leal, que acredita e espera o melhor, que não se alegra com a injustiça, mas sim quando a verdade vence; um amor de tal espécie resiste a todas as circunstâncias sem fraquejar.
É esse o amor que Deus tem por nós, e é esse o amor que ele ordena que tenhamos uns aos outros.
É esse amor que cura feridas, que expulsa receios e dissipa rancores.
É esse amor que nos torna íntegros e capazes de corresponder com um amor livre do medo de ser rejeitado e magoado. É o amor agape. Esse amor é o fruto do Espírito Santo, quando maduro é a luz que conduz outros à fonte: o amor de Deus por nós em Cristo Jesus.
Deus nos cura porque ama. Faz milagres porque ama. Deus é amor, e o seu poder manifestado em nós e através de nós é amor, um amor sobrenatural, divino, intensamente pessoal, pelo indivíduo criado por ele.
A mensagem que ele manda ao mundo é a mensagem do amor. Nós fomos escolhidos para ser seus mensageiros, canais pelos quais seu amor fluirá. O seu plano para que isto se torne real, é nos fazer amar também. Foi-nos dada habilidade para amar, mas nossa é a iniciativa de praticá-lo pela fé.
Deus nos faz encontrar certas pessoas justamente para nos mostrar como somos incapazes de amar os outros por nós mesmos. Ele não o faz para que nos sintamos maus, mas para nos dar uma oportunidade de experimentar seu amor transformador em nós e na vida das pessoas que foram designadas por ele para que amássemos.
Amar, deliberada e intencionalmente como Cristo nos ama, requer sempre a atuação de nossa vontade. Tomemos a decisão de amar, sintamos ou não o amor.
Deus nos mostrará maneiras práticas e específicas de transmitir esse amor à pessoa que ele nos apresentar e em seguida experimentaremos um amor muito mais profundo por ela, um amor que nunca sentíramos antes. Será um amor estável e constante, pois vem de uma fonte superior. O que está muito acima dos nossos limitados recursos.
É o amor de Deus enchendo-nos de tal maneira que chega a transbordar, extravasando para os outros por nosso intermédio. É isto que significa estar arraigado no amor de Deus. Nesse solo fértil, nossa própria habilidade de amar crescerá cada vez mais. Desta forma o Espírito Santo produz seu fruto em nossa vida.
Cada desafio, cada provação ou oportunidade de crescimento nos capacita ainda mais para ser veículos do seu amor e do seu poder. “No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.” (I João 4.18). “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”. (I João 4.7). “...aquele que ama a Deus ame também o seu irmão.” (I João 4.21).
“Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como eu também tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas cousas para que o meu gozo esteja em vós.” (Jo 15.9-11)
Lidiomar T. Granatti
Graça e Paz
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