Repudiarei todo mal. Odeio a conduta dos infiéis; Longe estou dos perversos de coração; não quero envolver-me com o mal. Farei calar ao que difama o próximo às ocultas. Não vou tolerar o homem de olhos arrogantes e de coração orgulhoso. Meus olhos aprovam os fiéis da terra, e eles habitarão comigo. O mentiroso não permanecerá na minha presença. (Sl 101.3-7.)
O apoio não manifesto torna-se condenação. A condenação não manifesta torna-se apoio. O apoio a uma causa justa não pode ficar só na mente ou no coração. A condenação a uma causa injusta não pode ficar só na mente ou no coração.
O silêncio raramente significa neutralidade. No mais das vezes indica opinião contrária à que está na mente ou no coração.
Nesse mesmo salmo, em meio a tanto votos contrários, há também um voto a favor: “Meus olhos aprovam os fiéis da terra” (Sl 101.6).
Em certas circunstâncias, tanto o voto contrário como o voto a favor são extremamente saudáveis e exigem uma boa dose de ousadia. Os não-cristãos e os cristãos não comprometidos, com raras exceções, formam uma maioria que intimida quem quer votar com consciência.
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Antes do episódio da estrada de Damasco, Paulo votava sempre a favor da morte dos cristãos (At 26.10). Depois tornou-se um deles.
A conversão muda a vida e o voto!
Retirado de Refeições Diárias Com o Sabor dos Salmos (Editora Ultimato, 2006)
Transcrito por Litrazini
Graça e Paz
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