Pesquisar neste blog:

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A ORIGEM DOS CALENDÁRIOS


"Quando teve início a Era Cristã? E qual a origem dos calendários, mormente do nosso?"

"Era" é um acontecimento marcante, que serve de partida de um sistema cronológico. No que tange à Era Cristã, ela teve início no nascimento de Jesus Cristo. É comumente escrita em forma abreviada "AD"do latim "Anno Domini" que signifi­ca Ano do Senhor. Para as datas antes do nascimento de Jesus, usa-se a abreviatura "AC" que se refere às palavras Antes de Cristo.

A contagem do tempo que vai de Adão a Cristo é feita no sentido regressivo, isto é, o cômputo de Cristo para Adão. Noutras palavras, partindo de Adão para Cristo, os anos diminuem até chegar à Era Cristã, portanto de Cristo para Adão (o normal), os anos aumentam. É que Jesus é o centro de tudo, e também do marco divi­sório e central do tempo.

Quando Jesus nasceu, o Império Roma­no dominava o mundo. Os romanos datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação de Roma: o ano 753 antes de Cristo. Para os romanos, esse ano era o "1 AUC". As iniciais "AUC" são três palavras latinas "Anno Urbis Conditae" que significam: "O ano em que a cida­de foi fundada". A alusão é à cidade de Ro­ma. A era romana começa em 1 AUC.

A palavra calendário vem do latim "calenda" primeiro dia de cada mês entre os romanos. Seu uso é tão antigo quanto a própria humanidade. Ao que se sabe, os primeiros povos a usarem calendário foram os egípcios. Há calendários diversos.

O Calendário romano. Foi organizado por Rômulo, que, segundo a história, foi o primeiro rei de Roma, então cidade-reino. Reinou em 753-715 a.C. Esse calendário tinha dez meses de trinta dias. Numa Pompílio, o sucessor de Rômulo, reformou-o, acrescentando-lhe dois meses, passando o a-no então a ter 355 dias. 

O Calendário Juliano. Júlio César refor­mou o Calendário romano em 46 a.C. atra­vés de seu astrônomo, Sosignes de Alexan­dria. A partir de então, esse calendário passou a chamar-se juliano. César come­teu um pequeno erro, ao considerar o ano solar como tendo 365 dias e 6 horas, quan­do ele tem 365 dias, 5 horas e 49 minutos. Esses minutos acumulados anualmente, somaram 10 dias em 1582, o que motivou o papa Gregório XII a reformar outra vez o calendário. Falaremos desse calendário mais adiante.

O Calendário de Dionísio. Em 526 d.C, o imperador romano do Oriente, Justiano I, decidiu organizar um calendário original partindo do ano do nascimento de Jesus. A tarefa foi entregue ao abade dominicano Dionysius Exigiuus, que fixou o ano 1 d.C, isto é, o ano 1 da Era Cristã. Como mais tarde ficou comprovado, ele devia ter fixado o ano 1 d.C. cinco anos antes, isto é, em 749 AUC, e não 753. Seu erro foi um atraso de 5 anos na fixação do ano 1 da Era Cris­tã. Uma vez concluído, esse calendário passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o cristianismo se pregava.

Tempos depois, os doutos na matéria encontraram erros no calendário de Dionísio. Davis, citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que Herodes mor­reu depois do nascimento de Jesus, logo o calendário de Dionísio está errado quan­do afirma que Jesus nasceu em 753 ÂUC. Se Herodes morreu em 750, então Jesus nasceu em 749 AUC, isto é, quatro a-nos antes do ano 1 da Era Cristã (?). No­temos que de 753 a 749 há quatro anos, e não cinco como parece à primeira vista, por causa dos meses que ultrapassaram de quatro anos. Conforme os estudos dos eru­ditos, arrendonda-se o número de anos para cinco, para facilidade de cálculo.

Eis aí a razão por que livros e publica­ções em geral afirmam que Jesus nasceu em "5 a.C", isto é, 5 anos antes da Era Cristã, o que é um contra-senso se não houver uma explicação. Como poderia Je­sus nascer 5 anos antes do seu nascimento? A explicação já demos acima. E, por qual razão perpetuou-se o erro em vez de corri­gi-lo? É que uma vez descoberto o erro (um atraso de cinco anos), sua correção no ca­lendário acarretaria problemas seríssimos nas atividades humanas. Portanto, as da­tas atuais estão atrasadas quase 5 anos.

O Calendário gregoriano. Em 1582 o papa Gregório XIII aconselhado pelo astrô­nomo Calabrês Líbio, alterou num ponto o calendário de Dionísio. Gregório tirou 10 dias do ano 1582 a fim de corrigir a diferen­ça de dias devido ao acúmulo de minutos a partir de 46 a.C. quando César reformulou o calendário. Por causa dessa pequena alteração o calendário atual é denominado gregoriano. A Grécia e a Turquia ainda observam o Calendário juliano, o qual está 13 dias adiante em relação ao nosso.

As datas exatas do nascimento e morte de Jesus não se sabe com precisão. O que se tem é apenas uma ideia aproximada. A primeira comemoração do Natal de Jesus em 25 de dezembro deu-se em 325, em Ro­ma, mediante o imperador Constantino. Até hoje a Igreja Ortodoxa observa o Natal em 6 de janeiro, e os armenianos em 19 de janeiro. A data não importa muito, e sim o propósito e o espírito da comemoração.
 
As divisões do tempo:
1.  O dia. Entre os judeus, o dia ia de um pôr-do-sol a outro. Entre os romanos, ia de uma meia-noite a outra. As horas do dia e da noite eram computadas separadamente, isto é, doze e doze, isto entre os ro­manos: Jo 11.9; At 23.23. Entre os judeus, no entanto, a hora primeira do dia era às seis da manhã. O mesmo ocorria em rela­ção à noite.

2.  A semana. Entre os hebreus, os dias da semana não tinham nomes e sim núme­ros, com exceção do 6? e 79 dias, que tam­bém tinham nomes: Lc 23.54. (Trad. Brás.)

3.  Os meses. Eram lunares. A lua nova marcava o início de cada mês, sendo esse dia festivo e santificado: Nm 28.11-15; 1 Cr 23.31. Tinham 29 e 30 dias, alternadamente. Antes do exílio babilônico eram desig­nados por números. Depois disso, passa­ram a ter nomes e números.

4.  Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias. Os judeus observavam dois diferentes anos: o religioso, que começava em Abibe (mais ou menos o nosso abril), e o civil, que começava em Tisri (mais ou menos o nosso outubro).
5.  Os séculos. Sua computação: Século I. Compreende os anos 1 a 100
d.C.
Século II. Compreende os anos 101 a 200 d.C.
Século III. Compreende os anos 201 a 300 d.C, e assim por diante.

Fonte: A Bíblia Responde. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de Deus.

Por Litrazini:

Graça e Paz


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A busca de uma vida mais profunda com Deus


"A nossa alma tem mais necessidade de Deus do que a terra seca da chuva."

A nossa alma tem mais carência de Deus do que a flor do campo tem do orvalho da noite. A nossa alma tem mais ânsia por Deus do que os guardas pelo romper da alva.

A maior necessidade da nossa vida não é das bênçãos de Deus, mas do Deus das bênçãos. O tudo sem Deus é nada. A riqueza do mundo sem Deus é consumada pobreza. As glórias do mundo sem Deus são como um vácuo.

Somente em Deus encontramos razão para viver. Somente em Deus nossa alma encontra descanso. Deus é a verdadeira fonte de prazer. Só há plenitude de alegria na presença de Deus. Os lautos banquetes do mundo não podem saciar a nossa alma. As riquezas do mundo não podem preencher o vazio do nosso coração. O conhecimento, o dinheiro, o sucesso, o poder e a fama sem Deus são insuficientes para dar significado à nossa vida.

Deus nos criou para ele e somente nele encontraremos significado e razão para viver.

A vida sem Deus é seca como um deserto, infrutífera como os espinheiros e estagnada como um poço de águas paradas e lodacentas. Precisamos nos voltar para Deus, a fonte de águas vivas. Precisamos de nos arrepender dos nossos maus caminhos e emendar as nossas veredas. Precisamos endireitar os caminhos tortos e retificar aqueles que estão fora do lugar.

Esse é um tempo de arrependimento e volta para o Senhor. A restauração começa com choro, com quebrantamento, com acerto de vida com Deus. Precisamos examinar o nosso coração. Precisamos ser pesados na balança de Deus. Precisamos reconhecer os nossos pecados, sentir tristeza pela nossa frieza espiritual e sentir vergonha pela escassez dos nossos frutos. 

O juízo começa pela Casa de Deus. Não basta apenas uma volta superficial para Deus. Ele não se impressiona com os nossos gestos pomposos nem com nossas palavras eloqüentes. Ele sonda os corações. Precisamos rasgar não as nossas vestes, mas os nossos corações.

O perdão é resultado do arrependimento, a restauração é conseqüência do quebrantamento e a plenitude da vida de Deus em nós é fruto de uma busca verdadeira, intensa e perseverante.

A chuva vem sobre a terra seca. O derramamento do Espírito sobre aqueles que têm sede Deus.

Muitas gerações experimentaram profusas efusões do Espírito. Muitos irmãos nossos viram, experimentaram e realizaram coisas maiores do que as que temos visto, experimentado e realizado em nossos dias. Deus não mudou. Sua Palavra não mudou. Há vida abundante para todo aquele que busca o Senhor de acordo com a sua Palavra.

Os mananciais de Deus jorram sempre sem jamais secar. Ele pode intervir em nossa vida, Ele pode trazer sobre nós tempos de restauração.

Podemos conhecer com mais profundidade as riquezas insondáveis do evangelho de Cristo.

Podemos ter mais intimidade com Deus através de uma vida de oração.

Podemos conhecer mais a Deus através de um estudo mais zeloso das Escrituras.

Podemos produzir mais frutos para a glória de Deus através de um envolvimento mais efetivo com o seu Reino.

É hora de clamar ao Senhor para que os tempos de refrigério da sua parte venham sobre nós, trazendo-nos restauração e vida!

Autor: Hernandes dias Lopes

Por Litrazini

Graça e Paz
  

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Obediência a Deus


Havia em uma cidade há muitos anos atrás, um cristão muito dedicado a Deus. Ele havia recebido uma herança e como não fazia nada sem pedir a orientação divina, resolveu orar para saber como deveria investir aquele dinheiro.

Num momento intenso de oração, ele ouviu uma voz interior que lhe dizia:
- “Filho, compre as terras ao lado das suas, pois do interior delas lhe virá uma fortuna”

A princípio, ele duvidou daquelas palavras, pois aquelas terras não eram tão férteis. Mas, sendo um bom agricultor e vendo a possibilidade de conseguir uma fortuna, investiu todo o seu dinheiro na compra daquelas terras e em sementes.

Ele limpou o solo, arou, adubou e plantou naquele solo. Todos os dias ele olhava “aflito” para aquelas terras, esperando conseguir uma grande colheita, que lhe daria uma grande “fortuna”. Mas a chuva escasseou e aquelas terras, não sendo tão férteis para sustentar sua agricultura, a plantação veio a secar e morrer.

Desesperado, escreveu, enviou telegramas, procurou o banco para conseguir crédito e nada conseguiu.

Precipitadamente, tomou a decisão de vender aquelas terras e uma parte das suas, para equilibrar os gastos que havia tido - perdeu o dinheiro da herança e parte de suas terras.


Ele ficou amargurado contra Deus e disse que não queria mais segui-lo. 

Um dia ele percebe muito movimento nas terras que havia vendido. Procurou saber o que estava acontecendo e foi informado, que o novo proprietário havia encontrado um enorme veio de ouro no interior daquelas terras!

Ele entendeu que falhou em seu relacionamento com Deus e que apenas se preocupou em conseguir a tal “fortuna” pelo modo que conhecia.

Reconheceu que poderia ter sido muito abençoado materialmente, se tivesse feito do jeito de Deus e não do seu!

É isso que pode estar acontecendo com um bom número de “cristãos”. Eles estão em cima de uma riqueza e um poder inesgotável, mas sua preocupação com o que é visível é tanta, que acabam perdendo as bênçãos de Deus.

Jesus certa vez disse:  O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. (Mateus 13:44 NVI)

Como é o Reino dos céus nas palavras de Jesus? O que faz um homem que o encontra?

Uma pessoa quando encontra a beleza do Reino de Deus, não conseguirá mais ser dirigido por uma religiosidade plantada pelos pais, avós ou tradição familiar. Ele se rende! Ele oferece o preço da sua vida para possuí-lo!

O poder e as riquezas de Deus, portanto o Seu Reino, não pode ser encontrado dentro das religiões institucionalizadas. Não está no nome de uma denominação ou no interior de um grande prédio religioso. Deus quis assim, que fosse encontrado, cobiçado, admirado e experimentado.

Litrazini:
http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz


terça-feira, 27 de novembro de 2012

A escolha é sua


"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará". (Gálatas 7:6)

Livre arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção. Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude. Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico.

Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia. Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.

Conta um médico que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas. Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir.

Quando alguém o ofende, você pode escolher entre revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua. O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como consequência. E essa reação é de nossa total responsabilidade. E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.

Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo, para uma ação infeliz, o resultado correspondente. Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.

Você tem ainda outra possibilidade e escolha: ficar na sua. Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos.

Não há outra saída. Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça divina. Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.

Texto transcrito - Desconheço a autoria do texto

Por Litrazini

Graça e Paz



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

No Esconderijo do Altíssimo


Um segredo que foi guardado por muitos anos, descoberto e veiculado pela mídia: na Rússia, mais precisamente na capital Moscou, há uma cidade subterrânea com vários quilômetros de extensão, com todo o aparato de uma moderna metrópole movimentada. E, isso foi descoberto bem debaixo da famosa Praça Vermelha.

Sabemos que os japoneses constroem modernas cidades submarinas por falta de espaço habitacional, devido a sua grande densidade demográfica e, também projetam e constroem edifícios altamente sofisticados e resistentes a terremotos, com altitudes impressionantes, que chegam mesmo até às nuvens.

A NASA não divulga, e, portanto, poucos sabem, que as constantes viagens espaciais dos Estados Unidos têm um objetivo específico: conseguir locais no espaço para a habitação daqueles que são mais afortunados e privilegiados.

Bom, você pode pensar, e daí? Afinal, o homem avançou muito em tecnologia nas últimas décadas e hoje praticamente nada nos surpreende. Todavia, o que poucos não sabem, ou desconhecem completamente, é que todas essas notícias acima (e muito mais) já estavam previstas há milhares de anos.

Como? Onde?
Exatamente num livro que é desprezado pelo mundo, principalmente pelos que se empolgam com a avançada era dos computadores. Esse livro, meu amigo, é a Bíblia.

Os tecnocratas, cientistas e ecologistas já sabem e até já divulgaram, que o nosso planeta não tem mais a segurança que tinha há algumas décadas atrás, devido a destruição da natureza e da camada de ozônio. E isso se agrava mais e mais a cada dia. Daí, a busca e a construção de "abrigos" e de "esconderijos" contra o iminente perigo químico e nuclear que nos rodeia, inclusive da própria fúria da natureza. E isso se alastrou ainda mais, depois de um congresso com centenas de cientistas do mundo inteiro, quando os mesmos concluíram e afirmaram que o nosso planeta tem pouco tempo de vida.

Não é à toa, portanto, que estamos construindo edifícios megalíticos (torres) que vão acima das nuvens, e casamatas subterrâneas e submarinas altamente resistentes, com todo o conforto que a nossa tecnologia pode oferecer. 

E isso tudo na ilusão de que nada nos poderá atingir. Quanta ignorância!

Exatamente o mesmo livro que previu todas essas coisas nos adverte da inoperância e inaplicabilidade desse tipo de procedimento. Simplesmente não podemos fugir nem escapar do juízo de Deus. Toda essa parafernália de procedimentos, para quem ainda não entendeu, apenas são maneiras de afirmarmos a Deus que não precisamos de Seu Filho Jesus. Somos auto-suficientes. Não precisamos de nenhuma salvação. Contudo, se não quisermos nada com Jesus ou apenas dissermos que cremos nEle (sem compromisso), não conseguiremos nos esconder em nenhum lugar, seja aqui na terra ou no espaço, nas estrelas ou no fundo dos mares.

Você acredita mesmo que pode se esconder de Deus?

Veja o que Ele nos diz: "Ainda que desçam ao mais profundo abismo, a minha mão os tirará de lá; se subirem ao céu, de lá os farei descer... e se dos meus olhos se ocultarem no fundo do mar, de lá darei ordem à serpente e ela os morderá"(Amós 9.2,3).

É muita ingenuidade nossa pensarmos que estamos seguros sem Jesus.

Comenta-se que a Terra não é mais um lugar seguro, por isso temos que procurar outro lugar para morar, outro planeta mais seguro. Bom, pelo que a Bíblia nos diz, a Terra foi o lugar que Deus nos deu para morar e não outro lugar. Por isso devemos parar de "desafiar" Deus que nos diz claramente: "A soberba do teu coração te enganou... e dizes: Quem me deitará por terra? Se te remontares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derrubarei, diz o Senhor" (Obadias 3.4).

Não, meu amigo, seria mais inteligente de nossa parte darmos ouvidos à Palavra de Deus. Se Deus é o que diz ser, ou seja, Onipotente, Onisciente e Onipresente, quem somos nós, miseráveis e iludidas criaturas, para pensarmos que podemos nos esconder dEle?

"Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor; porventura não encho os céus e a terra?" (Jeremias 23.24).

Se quisermos, portanto, ser sábios e inteligentes, somente nos resta nos esconder no esconderijo que Ele nos oferece - JESUS, pois "aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará" (Salmo 91.1).

Aí sim, poderemos dormir tranquilos, porque Jesus será o nosso refúgio, a nossa habitação e nenhum mal nos sucederá, nem praga alguma chegará à nossa casa, porque aos seus anjos Jesus dará ordens a nosso respeito para que nos guardem em todos os nossos caminhos.

Autor: Adail Campello

Por Litrazini

Graça e Paz


domingo, 25 de novembro de 2012

Fraco, abatido? Reanime-se no Senhor!


Chegando da peleja, junto com seus homens, seus guerreiros, Davi encontra tudo destruído e queimado e tinham levado cativas as mulheres, e todos os que estavam nela, tanto pequenos como grandes; a ninguém, porém, mataram, tão somente os levaram consigo, e foram o seu caminho. (ISm. 30.1)

Enquanto Davi viajava para guerrear, o inimigo entrou no arraial e saqueou tudo, ao chegar no local onde habitava, com certeza esperavam uma recepção das crianças e mulheres, com certeza de outras viagens que fizeram, quando regressavam o povo cantava, vinha correndo ao encontro, mas desta vez, não havia festa, não havia cânticos, não ouviram risos de crianças, apenas fumaça e destruição. Todos foram levados pelo inimigo, não escapou ninguém. Então Davi e o povo que se achava com ele alçaram a sua voz, e choraram, até que não ouve neles mais forças para chorar.

Talvez nestes dias, você esteja enfrentando situações, que te fazem chorar, até perder as forças, quem sabe se você não tem perdido noites de sono, mergulhado no desespero pela perda, talvez você só consiga dormir a base de calmantes e com isso, tem passado a vida a lamentar, o que perdeu, o que te tomaram e está enfraquecendo espiritualmente a cada dia.

Também Davi se angustiou; pois o povo falava em apedrejá-lo, porquanto a alma de todo o povo estava amargurada por causa de seus filhos e de suas filhas. Mas Davi se fortaleceu no Senhor seu Deus.

Sabe o que é se angustiar? Ficar aflito, ansioso, atormentado, ser torturado por problemas, viver sobre pressão. Talvez se você esteja vivendo sobre pressão, nestes dias e como Davi tem chorado, lamentado a sua sorte, está enfraquecido pelo dor, pela aflição. Talvez sua aflição seja por causa de um filho viciado, um marido alcoólatra, quem sabe descobriu que o seu cônjuge tem amante, ou está desempregado, só você sabe, o que está te atormentando.

Enquanto Davi sofria, os mesmos homens que o acompanhavam nas batalhas, seus companheiros de guerra, seus discípulos, começaram a ameaçar de apedrejá-lo, que ironia não? Aqueles que aprenderam a lutar com ele, homens que antes de conhecer Davi, não tinham credibilidade alguma, até que começaram a caminhar com Davi, eles agora no meio da revolta, queriam apedrejá-lo.

Quem sabe, se você não tem sido apedrejado, pelos amigos, que um dia você estendeu a mão, apedrejado ou rejeitado pelos filhos que gerou, quem sabe se neste exato momento não está sendo apedrejado por palavras duras, que ficam se repetindo na sua mente, dia após dia. Diante de tantos problemas, você vai enfraquecendo, não consegue mais orar, jejuar, não tem mais tempo de qualidade com Deus e com isso, vai morrendo espiritualmente, emocionalmente. Mas Davi se fortaleceu no senhor, ficou reanimado, foi encorajado no Senhor. 

Então consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? Respondeu-lhe o Senhor: Persegue-a; porque de certo a alcançarás e tudo recobrarás.Consultar é pedir conselho e foi isso que ele fez, pediu a Deus direção, orientação e o Senhor não o colocou no colo, pelo contrário, disse:- Persegue-o; porque de certo o alcançarás e tudo recobrarás. Perseguir é seguir, procurar, ir ao encalço, mas espera aí, o homem tá fraco, ele não tem força... Como perseguir o inimigo? Mas Deus não mandou só perseguir, era até alcançá-lo e recobrar tudo, adquirir de novo, tudo o que havia perdido, recuperar , receber de novo, retomar, cobrar. O senhor é fiel, ele sabe o que faz. Aquelas palavras animaram Davi: Mas Davi ainda os perseguia, com quatrocentos homens, enquanto que duzentos ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro. Alguns não conseguiram acompanha-lo estavam cansados, abatidos, choraram e não conseguiram se reanimar.

A qual grupo você pertence? Daqueles que estão cansados e não conseguem mais lutar e tomar do inimigo, tudo o que ele te roubou, ou você está a caminho do arraial do inimigo, renovado no Senhor e na força do seu poder, pronto para saquear o inferno?

Veja onde ele encontrou o inimigo: V 16 - eis que eles estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, bebendo e dançando, por causa de todo aquele grande despojo que haviam tomado da terra dos filisteus e a terra de Judá. Ele chegou ao arraial do inimigo e havia uma grande festa, comemoravam tudo o que haviam arrancado de Judá. Satanás celebra a nossa derrota, há uma festa no inferno, sempre que ele arranca alguma coisa das tuas mãos, ele come, bebe e dança à custa do que nos roubou, você já patrocinou muita festa no inferno? Cada vez, que você desiste de um sonho, de uma benção, cada vez que ele te saqueia, ele dá festa com seus demônios, para comemorar, enquanto você fica lamentando e chorando, vai se enfraquecendo e fortalecendo o inferno.

Mas ao consultar o senhor, Davi recebeu orientação para acabar com aquela festa. Então Davi os feriu, desde o crepúsculo até a tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senão só quatrocentos mancebos que, montados sobre camelos, fugiram. Nenhum deles escapou, só alguns fugiram, é isso que eu e você precisamos fazer, correr atrás do inimigo, alcança-lo sem medo, porque como diz em Isaías 41: 13 "porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo : Não temas que eu te ajudo" Isaías 45:2,3 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome
Ele vai à sua frente, torna plano, os lugares difíceis, ásperos, se tem portas fechada, ele vai lançá-las ao chão, não tem jeito de errar , com ele é vencer ou vencer. 

Assim recobrou Davi tudo quanto os amalequitas haviam tomado; também libertou as suas duas mulheres. Davi lhes tomou também todos os seus rebanhos e manadas; e o povo os levava adiante do outro gado, e dizia: Este é o despojo de Davi. Ele tomou de volta, o inimigo não ficou com nada que lhe pertencia. 

Você que tem se lamentado, você que olha em volta e percebe que perdeu ou está perdendo tudo, você que está ficando fraco, debilitado, abatido, você que está sendo apedrejado, pelos que estão próximos de você. Levante-se de onde está, comece a buscar do Senhor a direção, persiga o inimigo, não permita que ele retenha nada que te pertence e Deus vai te abençoar. Ele é fiel, este é o seu tempo de colher, tempo de ser restituído.

Comece agora, a tomar do inimigo, tudo o que ele te roubou, reanime-se no Senhor. E com certeza, você vai poder dizer, eu fui lá no terreno do inimigo e tomei tudo o que ele me roubou. 

O INFERNO VAI PARAR, SATANÁS VAI ESTREMECER, quando te ver chegar, porque você estará acompanhado do Senhor e dos teus anjos.  Anime-se, este é o tempo da sua restituição. 

Autora: Pra Janethi Menezes

Por Litrazini:

Graça e Paz



sábado, 24 de novembro de 2012

Quando nós os amamos, nós o amamos


 “Quando vocês fizeram uma destas coisas a alguém negligenciado ou ignorado, era eu – vocês o fizeram a mim”.(Mt. 25.40) (MSG) 

Há muitas razões para ajudar os necessitados. 

“A benevolência é um bem para o mundo”. 

“Todos nós flutuamos no mesmo oceano. Quando a maré sobe, ela beneficia a todos”. 

“Livrar alguém da pobreza é liberar o potencial dessa pessoa como um pesquisador, professor ou médico”. 

“Quando diminuímos a pobreza e a doença, reduzimos a guerra e as atrocidades. Pessoas saudáveis e felizes não ferem umas às outras”. 

A compaixão tem uma dúzia de defesas. Mas para os cristãos, nenhuma é superior a esta: quando amamos os necessitados, estamos amando Jesus. É um mistério além da ciência, uma verdade além da estatística. Mas é uma mensagem que Jesus deixou clara como cristal: quando nós os amamos, nós o amamos. 

Este é o tema do seu último sermão. A mensagem que ele deixou por último. Ele deve querer este ponto carimbado em nossa mente. Ele descreveu a cena do juízo final. O último dia, o grande Dia do Juízo. Nesse dia Jesus emitirá uma ordem irresistível. Todos virão. De navios naufragados e de cemitérios esquecidos, eles virão. De túmulos reais e de campos de batalha cobertos de grama, eles virão. De Abel, o primeiro a morrer, à pessoa sendo enterrada no momento em que Jesus chamar, todos os seres humanos da história estarão presentes. 

Todos os anjos estarão presentes. Todo o universo celestial testemunhará o evento. O desfecho surpreendente. Em algum momento Jesus “separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes” (Mt. 25.32). Os pastores fazem isto. Eles andam pelo rebanho e, um a um, com o uso de uma vara conduzem os bodes em uma direção e as ovelhas em outra. Gráfico, este pensamento do Bom Pastor percorrendo o rebanho da humanidade. Você. Eu. Nossos pais e filhos. “Max, vá por aqui”. “Ronaldo, lá”. “Maria, deste lado”. 
 

Como uma pessoa pode imaginar este momento sem o aparecimento repentino desta pergunta imprescindível:

O que determina sua escolha? Como Jesus separa as pessoas? 

Jesus dá a resposta. Aqueles à direita, as ovelhas, serão aqueles que o alimentaram quando ele estava com fome, que o trouxeram água quando ele estava com sede, que lhe deram hospedagem quando ele estava solitário, roupa quando ele estava nu e consolo quando ele estava doente ou preso. A marca do salvo é a sua preocupação com os necessitados. A compaixão não os salva – ou nós. A salvação é a obra de Cristo. A compaixão é consequência da salvação. 

As ovelhas responderão com uma pergunta sincera: quando? Quando nós o alimentamos, visitamos, vestimos ou consolamos (versículos 34-39)? 

Jesus relatará, um a um, todos os atos de bondade. Cada ação feita para melhorar a situação de outra pessoa. Mesmo as menores. Na verdade, todas elas parecem pequenas. Dar água. Oferecer comida. Compartilhar roupa. As obras de misericórdia são ações simples. E ainda assim, nestas simples ações nós servimos Jesus. Espantosa é esta verdade: nós servimos Cristo servindo as pessoas necessitadas. 

Algumas delas moram em nossa vizinhança; outras moram nas selvas onde você não consegue entrar e têm nomes que você não consegue pronunciar. Algumas delas brincam em favelas de papelão ou vendem sexo em uma rua movimentada. Algumas delas caminham por três horas para conseguir água ou esperam o dia inteiro por uma dose de penicilina. Algumas delas trouxeram suas aflições para si mesmas e outras herdaram a confusão dos seus pais. 

Nenhum de nós pode ajudar todas as pessoas. Mas todos nós podemos ajudar alguém. E quando as ajudamos, nós servimos Jesus. Quem gostaria de perder uma chance de fazer isso? 

“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar” (Mt. 25.34-46) (NTLH). 

Senhor, onde eu o vi ontem... e não o reconheci? Onde eu o encontrarei hoje... e falharei em o identificar adequadamente? Meu Pai, dê-me olhos para ver, um coração para responder e mãos e pés para servi-lo em qualquer lugar que o senhor me encontrar! Transforme-me, Senhor, pelo seu Espírito em um servo de Cristo, que se alegra em atender as necessidades dos que estão ao meu redor. Faça de mim um letreiro da sua graça, um anúncio vivo das riquezas da sua compaixão. Eu almejo ouvi-lo dizer para mim um dia, “Muito bem, servo bom e fiel”. E eu oro para que hoje eu seja esse servo fiel que faz bem ao fazer o bem. Em nome de Jesus eu oro, amém.

Autor: Pr. Max Lucado

Por Litrazini:
http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Resgatando a paternidade integral – Parte 4

Todo filho espera que o pai reconheça o poder de uma declaração de amor
 
Nada nutre mais o coração dos filhos do que a verbalização sincera do nosso amor por eles.
 
Na maioria esmagadora dos lares onde fomos criados, o hábito de externar, verbalizar o amor por meio de expressões e de afirmações era uma raridade. Nossas mães, naturalmente, tinham maior facilidade para dizer coisas amorosas a cada um de nós. Mas e os pais? Provavelmente, haverá leitores com idade bem avançada que jamais ouviram seus pais dizerem uma só palavra de amor a eles em toda a sua vida.
 
É interessante notar que em algumas famílias, ainda hoje, há muita dificuldade para dizer um para o outro estas duas palavrinhas “te amo” ou “amo você”.
 
Há famílias nas quais se percebe uma barreira, algo quase intransponível, para expressões de amor dos pais em relação a seus filhos.
 
Certa vez, uma jovem veio até mim chorando e disse: “Pastor, ore por mim. Ore por mim”. Eu perguntei o motivo pelo qual deveria orar, e ela respondeu:“ Porque toda vez que me aproximo de minha mãe para dizer que eu a amo, eu não consigo, eu travo. Há uma barreira aparentemente intransponível entre mim e minha mãe . Eu simplesmente não consigo dizer que a amo, mesmo tentando insistentemente”.
 
Há quem não consiga dizer “te amo” ao pai. E por que temos isso em nosso meio? Amar e ser amado são as necessidades mais básicas de todo ser humano. Nascemos com fome de amor.
 
Se lermos todo o evangelho, não vamos encontrar, nem uma única vez, alguém dizendo “te amo” de forma espontânea e voluntária a Jesus. Mas o contrário acontece. Encontramos Jesus perguntando a Pedro sobre o amor quando Jesus o restaurou às margens do Mar da Galileia (João 21.15-17):
 
Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?” Disse ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Cuide dos meus cordeiros”. Novamente Jesus disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Ele respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse Jesus: “Pastoreie as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, ele lhe disse: “Simão, filho de João, você me ama?”. Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez “Você me ama?” e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas”.
 
Todo esforço que fazemos no sentido de demonstrar e estimular a nossa capacidade de amar se reflete na autoestima de nossos filhos e até mesmo na saúde física deles. Quando o pai e a mãe dizem frequentemente ao filho que o amam, eles providenciam para ele uma espécie de tratamento preventivo de saúde física e emocional.
 
Certo dia, um pai de família entrou no quarto de seu filho e viu escrito na parede. “EU SOU BOM…” Talvez você pode estar pensando, este menino é arrogante, petulante para fazer uma declaração assim. Porém, a frase continuava assim “…PORQUE FOI DEUS QUEM ME FEZ E ELE NÃO FAZ BOBAGEM!”
 
Será que nossos filhos precisam sofrer e escrever na parede que são preciosos projetos de Deus? Não podemos dizer a eles? Não podemos parar de rotular seus comportamentos de maneira tão cruel? Sejamos abençoadores. Que haja sempre em nosso vocabulário o que está no coração de Deus. Que digamos assim: “Filho, Deus caprichou quando fez você. Veja só, quanto talento e quanta beleza em uma só pessoa!”.
 
Douglas, meu filho, tem 24 anos, Letícia tem 27 e Pedrinho tem 15. Entre nós, não há qualquer constrangimento e nenhuma dificuldade para dizermos um para o outro “te amo, te amo, te amo”. Já houve situações quando eu percebi que Pedrinho estava precisando ouvir isso de mim. E eu disse que faria uma declaração de amor a ele.
 
Então escrevi algo, digitei no meu computador, imprimi e coloquei na parede do quarto dele. Eu escrevi assim: “Gerar um filho é ter o privilégio de ser pai. Ser pai é ser participante da criação divina. Você é o sonho que Deus resolveu a realizar usando-nos como instrumentos. Dizer que te amo é uma forma de expressar o que sinto quando te vejo como resultado da minha comunhão com sua mãe, que em seu ventre te carregou, em seus braços te embalou, e debaixo das suas asas emocionais sempre te protegeu”.
 
E eu acrescentei: “Você é muito especial como filho. Você é muito importante como ovelha. Você é muito especial como amigo. Você é muito especial como irmão. Você é muito especial como companheiro. Te amo pelo que você é. Te amo pelo que você representa. Te amo pelo que você não consegue fazer. Te amo simplesmente porque você é filho do amor”.
 
Os nossos filhos precisam disso. Do contrário, eles sairão de casa com a impressão de que não estão debaixo da bênção do amor de seus pais. Quando vão à escola, quando saem com amigos, enfim, eles precisam da segurança que as expressões de amor podem gerar dentro do coração e da mente deles.
Pouco antes de Jesus ir para o deserto, para o grande enfrentamento com Satanás, a Bíblia diz que uma situação semelhante aconteceu: “Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: ‘Este é o meu Filho amado, em quem me agrado’” (Mateus 3.16-17).
 
Jesus não foi para o deserto ser enfrentado pelo diabo sem antes ter a certeza de ser amado pelo Pai. Do mesmo modo, sua filha não pode sair de casa para ir à faculdade sem a certeza de que é amada. Seu filho não pode sair de casa para o trabalho sem a certeza de que é amado, pois, quando saímos com a certeza de que estamos debaixo da bênção do amor dos nossos pais, temos mais autoridade para enfrentar o diabo.
 
Visite nosso site: www.amofamilia.com.br
Pastor Josué Gonçalves
A Graça e a Paz do Senhor Jesus Cristo,
Moacir Neto

Reflexões Evangélicas

Reflexões Evangélicas
Você é sempre uma pessoa bem-vinda.