Abordar
o tema masturbação à luz da Palavra de Deus não é algo simples. E, por
pastores, líderes e pais fugirem desta responsabilidade, não discutindo o
assunto por medo, tabu ou falta de informação, o conflito na mente de muitos
jovens persiste.
A
consequência disso é que alguns desses jovens, desinformados, poderão adotar
tal prática, sucumbindo à culpa neurótica ou refugiando-se na educação secular
e em padrões mundanos, que contrariam os princípios que Deus estabeleceu para o
desenvolvimento sadio e equilibrado do ser humano. Isso traz sérios problemas à
vida espiritual, psíquica e emocional.
A
masturbação é uma prática pecaminosa à luz da Palavra de Deus. E, talvez a
maior dificuldade de alguns para lidar com a questão seja a inegável realidade
da explosão hormonal na puberdade e o fato de a Bíblia não proibir
explicitamente esta prática — o que não nos impede de deliberar sobre o
assunto, com base em textos mais genéricos, como os que estão em Gênesis 2.24,
38.6-8, Romanos 6.12, 1 Coríntios 6.12 e 1 Tessalonicenses 4.3-5.
Em
Gênesis 2.24, somos informados de que Deus criou o homem e a mulher. Eles foram
criados com órgãos genitais distintos e a libido, o desejo de união sexual, a
fim de saciarem os seus desejos mais íntimos de companhia, de intimidade e de
afetividade — necessidades que só são plenamente satisfeitas a partir do
casamento, da união legal entre um homem e uma mulher que deixaram afetiva,
econômica e geograficamente os pais, ou seja, que atingiram a maturidade. Sendo
assim, o ato pelo qual alguém exercita sua sexualidade solitariamente,
proporcionando a si mesmo o orgasmo, é uma prática contrária ao projeto de Deus
para a vida do ser humano.
Além
disso, alguém consegue masturbar-se sem imaginar um ato sexual, sem ter
fantasias eróticas e sem deixar-se dominar pela lascívia ou pela luxúria? Após
ceder à masturbação, a pessoa consegue ficar isenta da vergonha e da culpa?
Em
Gênesis 38.6-8, encontramos o caso de Onã, que, agindo de maneira egoísta,
tinha relação sexual com a esposa, mas derramava o sêmen na terra. Era uma
masturbação disfarçada. Por isso, outro nome que dão à masturbação é onanismo.
Deus
dotou o ser humano com um código moral, e toda vez que o infringimos há
tristeza, dor, culpa, porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23). E
quando uma pessoa é subjugada por algo, ainda que seja um desejo legítimo, ela
se torna escrava (2 Pedro 2.19).
Daí
a recomendação de Paulo em Romanos 6.12: Não
reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências. A conclusão do apóstolo é salutar: Todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu
não me deixarei dominar por nenhuma (1 Coríntios 6.12).
Em
suma, não apenas a masturbação, mas qualquer prática sexual sem o compromisso
do casamento entre um homem e uma mulher está fora do projeto de Deus, é
pecaminosa e traz consequências funestas para o ser humano.
SUGESTÕES
DE LEITURA:
Lucas
19.10; Gálatas 5.16,24; Colossenses 3.5; 1 João 2.17
Pr. Silas
Malafaia
Por
Litrazini
Graça
e Paz
exelente esclarecimentos sobre a vida sexual dos jovens ,o importante e que os pastores de hoje não tem capacidade para falar de um tema tão esclarecedor .Jesus o abençoe
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