Embora as Escrituras levantem a cortina e nos deixem
enxergar algumas das extraordinárias bênçãos futuras, ainda haverá muita
surpresa pela frente. Estamos cientes de que haverá novos corpos. O atual corpo
corruptível será transformado num corpo incorruptível. O atual corpo mortal
será revestido de imortalidade (1 Co 15.53).
Estamos cientes de que haverá novos céus e nova terra,
onde habita a justiça, pois os céus e a terra que agora existem serão desfeitos
pelo fogo (2 Pe 3.13).
Estamos cientes de que Deus enxugará dos olhos toda
lágrima: “não haverá mais morte, nem
lamento, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem passou” (Ap 21.4).
Estamos cientes de que a comunhão com Deus será
perfeita, integral, intensa e contínua, pois Ele mesmo habitará conosco (Ap
21.3).
Estamos cientes de que na nova ordem já não haverá
imagens confusas nem mistério algum a respeito de Deus, pois conheceremos
plenamente todas as coisas (1 Co 13.12).
Por serem situações absolutamente novas, das quais não temos nenhuma
experiência pessoal, nem sempre penetramos a fundo nessas bem-aventuranças
escatológicas.
Muito do que aconteceu a partir da encarnação de Jesus
era surpresa absoluta para os crentes da velha aliança, que viveram muito antes
do advento do Messias. Assim também, o último desenrolar da redenção há de
trazer muita surpresa para os crentes da nova aliança.
A citação que Paulo faz, talvez do livro de Isaías
(64.4), na Primeira Epístola aos Coríntios é válida em qualquer ocasião: “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu,
mente nenhuma concebeu o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Co
2.9, NVI). Olhos não veem agora, ouvidos não ouvem agora e mentes não pensam
agora as bênçãos sucessivas que estão à nossa espera.
Em outra passagem, Paulo escreve: “Considero
que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em
nós será revelada” (Rm 8.18, NVI).
Existe uma escalada que ainda não se completou: “Estamos sendo transformados com glória
cada vez maior” (2 Co 3.18, NVI). Daí esta outra declaração: “A nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Co
4.17). O último patamar dessa escalada é a total recuperação da imagem e
semelhança de Deus perdida por ocasião da queda: “Ele [Jesus] transformará nossos corpos humilhados, para serem
semelhantes a seu corpo glorioso” (Fp 3.21, NVI).
Retirado de “Pastorais para o Terceiro Milênio” (Elben César). Editora
Ultimato, 2000.
Por Litrazini
Graça e Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário