Seria
esse o jejum que eu escolhi? O dia em que o homem aflija a sua alma? Consiste
porventura em inclnar o homem a cabeça como junco e em estender debaixo de si
saco e cinza? Chamarias tu a isso jejum e dia aceitável ao Senhor? Acaso não é
este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as
ataduras do jugo e que deixes ir livres os oprimidos e despedaces todo jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em
casa os pobres desamparados? Que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua
carne?” (Is. 58.5-7).
É um costume do povo cristão a prática do jejum em
momentos de dificuldade. Quando
jejuamos estamos abdicando das nossas necessidades primárias essenciais em prol
da busca de resposta e direção de Deus.
O jejum é uma arma que o cristão dispõe em momentos de
guerra espiritual. No
entanto, muitas vezes, o jejum não é praticado da forma correta ou, em certas
ocasiões, nem mesmo é aceito pelo Senhor!
Em primeiro lugar, o jejum não pode ser tratado como
uma “penitência” ou “carga” suportada por aquele que o pratica. Não é do agrado
de Deus o sofrimento de seu povo, como está escrito no início dos
versículos citados: “Seria esse o jejum
que eu escolhi? O dia em que o homem aflija
a sua alma? Consiste
porventura em inclinar o homem a cabeça como junco e em estender debaixo de si
saco e cinza?” (Is. 58.5).
.
Também não adianta jejuar se a nossa vida não mudou
conforme o evangelho de Cristo! Se continuamos no pecado, na mentira,
no engano e na prostituição, desobedecendo a Palavra, estaremos simplesmente
“passando fome à toa”, pois o Senhor não atentará para nós.
O jejum que realmente agrada a Deus é
aquele feito com um coração sincero, por uma pessoa que teve sua vida
transformada pelo poder da Palavra e, desta forma, tem ações e comportamento
dignos da atenção e do cuidado de Deus:
“Acaso não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade,
que desfaças as ataduras do jugo e que deixes ir livres os oprimidos e
despedaces todo jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o
faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? Que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua
carne?” (Is. 58.6-7)
.
Não é para o ato do jejum em si que o Senhor está
olhando, mas para o coração daquele que jejua. Quando uma pessoa decide obedecer a Palavra, agindo
com retidão e justiça, ajudando seus semelhantes e sendo misericordioso com os
desamparados, está entregando um verdadeiro jejum ao Senhor, como um perfume
suave e agradável.
Fernando Heitor de Siqueira
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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