“Mas, ainda
que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos
tenho anunciado, seja anátema [amaldiçoado]” (Gálatas 1.8).
Falsos mestres foram aos gálatas, procurando persuadi-los a rejeitar os
ensinos de Paulo e aceitar “outro evangelho”. Este evangelho diferente consistia não
somente em crer em Cristo, mas também ligar-se à fé judaica mediante a
circuncisão (Gl 5.2), as obras da lei (3.5) e a guarda dos dias santos judaicos
(4.10).
(1) A Bíblia
afirma claramente que há um só evangelho, “o evangelho de Cristo” (v.7).
Este evangelho nos veio pela revelação de Jesus Cristo (v.12)
(2) Quaisquer ensinos,
doutrinas, ou ideias que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que
não estejam expressos ou subentendidos na Palavra de Deus, não podem ser
incluídos no evangelho de Cristo (v.11).
Misturá-los com o conteúdo original é “transtornar o evangelho de
Cristo” (v.7).
SEJA ANÁTEMA – A palavra “anátema” (gr
anathema) significa alguém que está sob maldição divina, condenado à destruição
e que será alvo da ira divina e da condenação eterna.
(1) O apóstolo
Paulo revela a atitude, inspirada pelo Espírito Santo, de julgamento e
indignação para com aqueles que procurar perverter o evangelho original de
Cristo e mudar a verdade do testemunho apostólico.
Igual atitude evidenciava-se em Jesus Cristo, em Pedro (2 Pe 2), em João
(2 Jo 7-11) e em Judas (Jd 3, 4,12-19), e se achará no coração de todo seguidor
de cristo que ama o seu evangelho, conforme é revelado na Palavra de Deus, e
crê que o evangelho é a imprescindível boa nova da salvação Pra o mundo perdido
no pecado (Rm 10. 14
15).
(2) Malditos
(“anátema”) são todos que pregam um evangelho contrário à mensagem que Paulo
pregava de acordo com a revelação que Cristo lhe dera.
Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de
Cristo e dos apóstolos, fica sujeito à maldição divina: “Deus tirará a sua parte do livro da vida” (Ap 22.18,19).
(3) Deus ordena os crentes a
defenderem a fé, a corrigirem os errados com amor (2 Tm 2.25,26) e a se separarem dos
mestres, pastores e outros que na igreja negam as verdades bíblicas fundamentais
ensinadas por Jesus e os apóstolos (Gl 1.8,9; Rm 16.17,18; 2 Co 6.17). Essas
verdades incluem:
a) A deidade de Cristo e seu nascimento virginal (Mt 1.23);
b) A plena inspiração e autoridade da Palavra de Deus em tudo quanto ela
ensina;
c) A historicidade da queda de Adão e Eva (Rm 5.12-19);
d) A corrupção inerente na natureza humana (Gn 6.5; 8.21; Rm 1.21-32;
3.10-18; 7.14,21);
e) A condição perdida da raça humana sem Cristo (Rm 1.16-32; 10.13-15);
f) A salvação pela graça mediante a fé em Cristo como senhor e Salvador
efetuada pela expiação através de sua morte e do seu sangue (Rm 3.24-25; 5.10);
g) A ressurreição corporal de Cristo (1 Co 15.3,4);
h) A realidade histórica dos milagres, tanto do AT como do NT (1 Co
10.1);
i) A realidade da existência de Satanás e dos demônios como seres de
ordem espiritual (Mt 4.1; 8.28; 2 Co 4,4; Ef 2,2; 6.11-18; 1 Pe 5.8);
j) O ensino bíblico a respeito do inferno;
l) A volta literal de Jesus Cristo à terra (Jo 14.3; At 1.11).
Outros textos
que advertem sobre os falsos mestres: Rm 16.17; 2 Pe 2.17-22; 2 Jo 9,11; Jd 12,
13).
Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal
Por Litrazini
Graça e Paz
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